sábado, novembro 01, 2003

terça-feira, outubro 21, 2003

não tem nada a ver comigo hj, mas tudo com o falecido blog:

Como mulher que se auto-proclama garotinha de si mesma ela fica sentada naquela escadaria escura, brincando com bolinhas de sabão. Acha bonito o esfero-íris em um microcosmo de pedaços dela mesma, uma incomensurável efemeridade de beleza. E pensa em todos aqueles que conviveram algum tempo com ela, que compartilharam sentimentos e segredos. E na verdade, não pensa em ninguém. Ela vê o aparente vazio dos esfero-íris, e sua beleza intocável. Delicadamente tenta alcançá-los e assim, como outros destrói o microcosmo, termina o amor; que bolinhas de sabão são mundinhos de amor. E chorando as suas usuais secas lágrimas, molha sua mão no líquido espumoso e tenta construir prosaico arco-íris na sua palma... Pensando no coração esfero-íris que não pode ter para si.

quarta-feira, julho 16, 2003

terça-feira, julho 01, 2003


eu e vivi, na autobahn BH. sabado (28/06).

segunda-feira, março 10, 2003

blog sazonal sazonal de férias?

eu sei, blog é um barato, fui um viciado nesse coiso por.... hum.. 4 meses.

meu segundo grande amigo, chegou a ser o carro-chefe de uma proposta de monografia (o qual ainda não me decidi).

me escrevi víceras, merda, e algumas vezes fui até doce, meu vomitório pessoal e global.

fui voyeur e exibicionista. da vida de tanta gente que apenas conheço por fragmentos de texto, desenhos, no máximo fotinhas. alguns desses seres conheci ao vivo. se não fiz grandes amigos, ao menos conheci uma dúzia de possíveis-grandes-amigos.

abria todos da minha listinha, TODOS OS DIAS, várias vezes ao dia. tinha aquele que me irritava, o outro que me deixava triste. uns três que me faziam rir igual bobo na solidão da madrugada, ou no intervalo da facul. outros tão doces e delicados quanto seus autores. aquele que é um grito e um abraço. e aqueles dois que me matavam de tão e tão bem escritos que são. o de layout simples, fundo preto, com pérolas quizenais. aquele outro, daquele meu amigo que vai ser um puta jornalista um dia. o cara mais engraçado que conheci! lia também o daquela menina pop de outro estado, que escreve igual a delirium do sandman. ninguém entende direito aquele blog, mas todo mundo adora. eu também! tinha uma vizinha, que aposto que é virtual. tinha o blog doce e ácido como aqueles chicles de sacanagem. e um layout liiindo popart pornô.

ah, fodas. não fazsentido, é uma nostalgia precoce.

não tenho mais muito tempo.

quando tenho, falta disposição.

sem dinheiro, como 98% dos brasileiros, dedicando todo meu coração pra uma menina jóia que chamo de namorada, e é também minha melhor amiga.

sem tempo.

só saudade.

não sei se isso morrreu, mas por enquanto não posso manter o compromisso que eu tinha antes. o que eu sei nem é tão grave: quem me lê, lê também uma dúzia de blogs muito legais, não vai fazer diferença.

então, é isso. eu queria escrever alguma coisa, pra quem se importa.

um beijo.

um dia eu volto!

(=

quase esqueci... o fansign que o screw fez pra mim! brigadão cara.

terça-feira, fevereiro 25, 2003

suplício

a metáfora me vem,
não me resolvo em nada.
sou caramelo de pimenta
ou pimenta caramelada?

sexta-feira, fevereiro 21, 2003

It's in your reach. concentrate. if you deny this, then it's your fault

olha.

não me sacaneia de novo.

não joga tudo fora.

eu te...


adoro

amo

odeio

desprezo

ignoro

quarta-feira, fevereiro 19, 2003

capítulo 1 - da vizinha exorcista.

dormi mal, acordei pior. um gosto de meia suja no fundo da garganta, ainda ferida pelos excessos de cigarro. hoje foi o quarto dia sem nenhuma tragada.

meu pai me acorda, invariavelmente atrasado. abro os olhos e vejo um crucifixo, entre as grades de minha janela. são duas grandes ripas, a altura é de uns dois metros aproximadamente, frente ao céu escuro. ou meu pai errou horário, ou o dia está nublado? um crucifixo escuro, de fundo o céu nublado. estou mesmo atrasado.

acho que minha vizinha, cristã convicta e irritante, apelou em nossa guerra pessoal. nem as músicas caipiras evangélicas, nem as cantigas natalinas funcionam agora que subi com o som da sala para meu quarto. sua abordagem é mais direta: quer me exorcizar.

injusto, ainda não peguei pesado. só ligo o som alto quando o dela está ligado, com o volume também alto. acho que acredita que pode me catequizar com aquelas porcarias.

começo leve, com uns três ou doze technopops, depois coloco uns clássicos na minha setlist. quando até aí não funciona, entro em d'n'b e jungles variados. até hoje, não coloquei nada realmente do capeta, fui tolerante.

- marcello, sai dessa cama, ou não vai ter carona!

capítulo segundo - da merda.

dia ruim mesmo. um dedo do pé machucado, que ontem era azul, hoje é preto. ando como o quazímodo, mas certamente com menos estilo. minha garganta dói, no fundo dela o gosto ruim que não sai por mais que escove os dentes. fora um desânimo sem tamanho após uma noite insone, preocupado com outro tipo de dor.

à tarde, enquanto caminhava para o trabalho, ocorre algo inesperado e importante.

capítulo terceiro - da fatalidade do efêmero.

o caminho é diferente desta vez: vou pelo canteiro, no meio da avenida. hoje é dos dias que acabo sempre por me isolar. a cena é uma verdadeira tragédia pessoal cotidiana.

manco, suado, desanimado. olho para cima, buscando uma plantinha sobre o arco do antigo colégio público à direita. acompanho essa plantinha, que nasceu em local tão insólito, se desenvolver a cerca de quatro anos. ela significa pra mim. é minha esperança verde, me diz que nem todas as coisas mudam, que algumas estão sempre ali, que não cabe justificar o medo de perder tudo, algum dia.

mas mataram minha plantinha, aquilo me atingiu de verdade. ela não estava mais ali. no lugar, apenas um toquinho remanecente. um cotoco tão miserável como eu hoje.

por algum motivo qualquer, ou por acaso, sinto tentado a olhar para o outro lado da avenida. meus olhos encontram os olhos de meu ex-grande amigo, agora um fantasma. a última vez que nos olhamos diretamente assim já fazem meses, eu estava atravessando a rua com ganchos nas costas, ele atravessava no sentido oposto. senti que me julgava e condenava.

dessa vez, achei que sentia algo menor que a pena.

quando cheguei ao fim do quarteirão, olhei mais uma vez, e vi que ainda olhava pra mim. comentava algo com sua amiga ou namorada. imagino algo como:

- coitado. perdeu tudo na vida, esse menino. depois que a namorada o chutou, só caiu.

não sou miserável, minha vida não vai mal. mas aquele momento fui o pior dos homens. ou meninos.

e senti por minha plantinha.

segunda-feira, fevereiro 17, 2003

whatabouts

dias longe dos blogs. dias cheios de mudanças.

a velha estória: se não escrevo durante o insight, perco o tesão. outro motivo pelo qual nunca seria um bom escritor.

outra coisa que me barra é o conceito desse blog aqui. existe uma linha, e tem quem tenha expectativas. nem quero decepcionar quem me lê, nem quero escrever por escrever.

então esse deve ser um post mais solto, sem linha alguma.

inspirado nesse blog aqui, lá vai uma estorinha instantânea.

...

ela pegou a faca, sobre a bancada da cozinha. ainda impregnava sua mente e coração a imagem que outrora chorava, que outrora chorara. deu duas fungadas rápidas e consecutivas, seguidas de um suspiro prolongado, como se expulsar a náusea e angústia que apertavam seu peito, e contraiam suas pequenas costelas, fosse possível. permaneceu assim, perdida, indecisa por longos segundos, como uma estátua de sal.

boca seca, mão magra sobre o cabo de madeira. a lâmina gasta, com manchas negras, desenhava uma curva levemente côncava, que sugeria o convexo de seu pulso branco.

seu pulso branco. os olhos negros descobriam as veias azuis sobre seu pulso, toda a pueril beleza de sua fragilidade ali representada em três ou quatro linhas azuis. pensou no sangue, se ia ou vinha. pensou na carne magra que do sangue precisava, e toda a complexa e delicada máquina que havia por trás daquele rosto tão jovem e marcado pelo vício e solidão.

tinha doze anos. pintou de marrom os azulejos da cozinha, os tacos da copa e corredor. de vermelho pintou azulejos do banheiro. escreveu de lápis, em roxo, em um papel cor-de-rosa:

peppergirl.

que na comida pimenta punha,
na gostosa comida que vinha.
que vivia vivendo só sonho,
de paixão à la vela e vinho.

era tanta pimenta que tinha,
a comida ninguém mais comia.
tudo comeu e morreu sozinha.

...

fansigns e bricolagem digital jocosa

esse o porko fez pra mim, inspirado no post do morrissey! é uma releitura... obrigado porko... eu acho...



esse foi fernanda quem fez! how cute... obrigado fê, adorei! ^_^



por último, mas não menos importante, a bricolagem digital jocosa do senhor porko (percebam que não tenho nada em comum com dave grhol):



definitivamente. não pareço dave grhol.

e tenho dito.

terça-feira, fevereiro 11, 2003

sexo bom é sexo açúcarpimenta.

com muita pimenta.

o resto é resto, mal comido, punhetagem-libertina.

tenho teoria sobre sexo casual (e apenas teoria, prática me assusta). sexo de uma noite (manhã, tarde) deve ser coisa ordinária e medíocre. então me questiona:

- visão generalista, reducionista, essa sua.

é mesmo. simplificação grosseira porém prática. principalmente empírica. você ainda me pergunta, uma outra vez:

- com que propriedade afirma coisa dessa? como empírico, se não experimenta?

toda a propriedade de voyeur social, tudo o que preciso, a princípio. na noite, boemia, no kitsh, no trash o que mais vejo é amor em pedaços. gente confusa, definhando pra engolir o mundo com olhos macios. mendigando quasenadas de vida, tesão em comprimidinhos e carinho industrial. vítimas de antimoda.

tá. ainda não sei se meu caminho é mais legítimo, mas agora, hoje, parece o mais lindo.

se bush tivesse um desses, iraque tava salvo. paixão imperfeita, mas sincera.

*in love* ai ai!

segunda-feira, fevereiro 10, 2003

ok. acho que me enganei.

eu até pensei na frase pen is mightier than the sword mas no cartaz o is tá tão próximo ao pen.

será proposital?

domingo, fevereiro 09, 2003

o maior inglês vivo

morrissey matou a charada. penis is mightier than the sword.

novo problema: morality power is mightier than the penis?

sábado, fevereiro 08, 2003

invariavelmente confuso.

irremediavelmente envolvido. me desgasta ruminar essa noite, mais do que já fiz no ônibus. vai um trecho de noites brancas, de dostoiewski.

"você sente que por fim ela se cança, se esgota numa perpétua tensão, essa inesgotável fantasia. é que você cresce, ultrapassa seu ideal antigo: ele se esteriliza no pó, cai em ruínas, não há outra vida, é preciso então construí-la com essas mesmas ruínas. entretanto, a alma pede e reclama sempre um ideal! e em vão o sonhador rebusca nas cinzas de seus velhos sonhos, procura nessas cinzas apenas uma fagúlha para soprar, e com fogo novo reacender seu coração gelado e aí ressucitar tudo o que dantes era tão agradável, o que tocava a alma, o que fazia ferver o sangue, o que arrancava lágrimas dos olhos e enganava tão suntuosamente!"

quinta-feira, fevereiro 06, 2003

é hoje o dia que te escrevo.

não à você, apenas você.
apenas.

agora, sozinho em meu quarto.
o furacão passou. restou a lembrança, e o suor que imagino no lençol de cetim.

ainda te sinto.

agora é minha, mulher-menina.
"para escrever bem é preciso sofrer, sofrer"

mas não pretendo me apaixonar tão cedo.

desafio ao mundo: me conquista e te escrevo.

(escrito às 10:30 am, durante aula de logística)
auto-autópsia

e encontrei menina-mulher, com olhos de carvão que acendem como brasa. está mais branca, desencanada com relacionamentos agora. como eu. tudo o que vivemos é agora um sonho bom, de dois amigos. estava mesmo com saudades.

...

ainda confuso, pouco menos preocupado. sem muitas (quase nenhuma) expectativas. meu eterno perfil de namorado, de cuidar da menina, de parceiro, de monogamia, anda abalado. guardei na gaveta, ou no fundo dos olhos, não sei. surpreso ainda, com palavras da mulher-menina, antes de dormir e sonhar com contratos e as ruivas. afinal, não sou a fonte nem estrela-guia, agora somos iguais.

quarta-feira, fevereiro 05, 2003

mais uma vez

não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver.

vai dar em merda.

terça-feira, fevereiro 04, 2003

minha amiga é minha mulher.

e é a melhor. nas duas coisas.

segunda-feira, fevereiro 03, 2003

carta do minininho

só um menininho assustado, no fim das contas. com alguma propriedade, nada mais que truques de circo. na verdade FINJO que sou educado, equilibrado e razoável. apenas enrolação. embora pra você isso não faça nenhuma diferença, eu me importo.

não que queria que as coisas fossem diferentes. se fossem diferentes, seriam outras coisas, outras circunstâncias, não seria. mas um pouco mais de controle, sabe? estar atrás do volante. brincar ao invés de brinquedo. ou os dois. quero analisar tanto sim, mas coisas diferentes.

prefiro me infiltrar nos outros a secar em mim.

untitled

senti ontem, sob a casquinha seca. tinha cheiro de saudade.

melhor não cutucar. senão inflama de novo.

sexta-feira, janeiro 31, 2003

recado à ninguém

minha pequena, meu neném.
até que o coração pare,
ou que a vida nos separe.

amém.

quarta-feira, janeiro 29, 2003

- extinguiram meu núcleo

tava explicando pq eu não tenho mais emprego, pelo icq, agora.

mas a frase ficou muito emo!

- extinguiram meu núcleo.

(dá um gosto de fungo no fundo da boca.)
acordo com o celular tocando.

deve ser o alarme... não é o alarme.

- luciano?
- oi joejoe. tá sentado?
- deitado.
- bicho, notícia ruim pra te dar. extinguiram o núcleo.
- sério?
- sério. as demandas agora vão pra informática.
- que bosta hem luciano...
- ... e vocês foram dispensados. colocaram suas coisas num saco preto lá na sala. pode passar hoje aqui pra pegar?
- já?
- pois é. e levaram as máquinas.
- e meus backups??
- traz uns cds e a gente tenta resolver.
- ok.
- até mais, bichão.
- falou lu.

portanto, hoje não tem a tal da novelinha que disse que teria.

e preciso de abraços. e um conhaque. e dinheiro.

alguém topa um conhaque?

terça-feira, janeiro 28, 2003

eus

não foi proposital. mas na minha cabeça ficou como uma estorinha..

do blog da fernanda, a menina mais fofa

"eu já não trago mais. apenas puxo e sopro. não, não... não é cigarro. estou falando de idéias e lembranças...

tentando praticar o desapego."

tb. mas o cigarro continuo tragando.
heartbreaker e heartbroken.

chocado com o quanto me percebo nos outros. me impressiona a capacidade de encontrar pessoas tão parecidas comigo e nada parecidas entre si. quando o foco da coisa são relacionamentos então... acho que arrumo uma ruiva pra cada neurose minha. tem aquela que se cortava, aquela depressiva, a outra solitária, e agora tem essa egoísta. ok.

tudo é mais claro, até óbvio. agora percebo, sou egoísta sim. e vejo exatamente agora, quando não sou mas quando sofro a consequência. certo que não sou tão egoísta, nem me deixo afetar tanto, ainda mais agora que vivo a apatia. nada me afeta muito.

e é essa frieza que me faz pensar logo hoje, que eu também sou um filho-da-puta.

um filho-da-puta honrado e cheio de princípios, um filho-da-puta exemplar.

um filho-da-puta do pior tipo, um filho-da-puta fácil de se gostar.

um grande filho-da-puta.

(nossa, que alívio. dá até pra entender os católicos)

domingo, janeiro 26, 2003

andré me fez um fansign!

que lindo!!! meu primeiro fansing (=

sexta-feira, janeiro 24, 2003

meninos e meninas são muito iguais.

hoje ela me escreveu sobre como meninas gostam do menino que não tem.

nem é exclusividade de garotas, é coisa de gente. não eu, pq eu sou alienígena.

ou gosto ou não gosto. assumo no máximo que gosto das complicadas, essas sim. é difícil um alguém profundo e complexo sem um quê de complicado. mas não gosto nunca das que não me gostam ou respeitam. essas sublimo. definitivamente. com sorte, e minha dislexia de memória, esqueço até.

é assim.

a dor do amado e a dor do amante se confundem na gente.

confundem a gente.

quinta-feira, janeiro 23, 2003

prepotente hj.

o homem:


a mulher:


e finalmente, desenho esquemático sobre a tragédia das relações.

quarta-feira, janeiro 22, 2003

auto retrato

ouvindo a música 01 do mogwai que ele gravou pra mim. nem sei o nome, mas é muito linda.

a little more conversation

o post do elvis causou confusão. nem me fiz claro, também.

a idéia é que precisava ouvir de alguém aquilo, não que eu precisava falar pra alguém aquilo!

ok?
minha pitoresca e solitária cruzada quixotiana

desarmado.

nada me vinha a cabeça, nem uma palavra. foi uma surra bem dada.

você sabe que não foi fácil pra mim ouvir nenhuma das suas palavras ácidas, você estava certo afinal.

o que não sabe é que o mais difícil foi engolir tuas palavras doces.

desculpa, sei que acha uma merda essa baboseira de conversa emo, de sentimentalismo. sei que acha meu blog um saco. por isso mesmo cara, por tudo isso que te conheço, foi dureza pra mim.

foi mais que um amigão, foi um pai durão.

um PUTA PAI FUDIDO.

ó, sóbrio hem, lá vai:

- te amo cara (=

terça-feira, janeiro 21, 2003

auto-retrato

elvis é deus, mi profeta, me is a believer.

do blog dela veio a pista. lembrei do clipe e pesquisei a letra:

a little less conversation, a little more action please
all this aggravation ain't satisfactioning me
a little more bite and a little less bark
a little less fight and a little more spark
close your mouth and open up your heart and baby satisfy me
satisfy me baby

yeah. me dei hoje de presente. dia bom, esse.

domingo, janeiro 19, 2003

eu odeio minha família.

e essas relações antiquadas de educação baseadas em humilhação e autoritarismo em nome de uma justiça partidária.

que bosta.
mogwai e sigur-rós que ele gravou pra mim.

e qualquer dia vou dizer:

- chorei a primeira vez que ouvi sigur-rós!

vai parecer interessante. mas chorei por ela de novo. porque dormi um dia inteiro, e sonhei um dia inteiro com ela, com todo esse ódio.

ah, eu a odeio. como não odiei ninguém, aquela vaca traidora.

um amigo me disse essa verdade, pelo ICQ:

- você fica aí chorando por uma menina, que não dá a mínima por você e uma hora dessas deve tá trepando feliz com o namorado.

óbvio, hoje é domingo, não há nada pra se fazer a não ser trepar ou andar por aí como um babaca entediado.

eu particularmente ando sem opção.

o único detalhe é: não estou chorando por ela. eu a odeio, isso já está bem claro na minha cabeça. choro é por mim, por ter sido tão sincero e me doado pra quem não valia.

[censurado em 30/04/03]
eu e snake, by snake

sexta-feira, janeiro 17, 2003

fiz um fansign



paulinha. foto pelo fabiano.

quinta-feira, janeiro 16, 2003

recaída

foi a palavra que mais ouvi essa semana. escreveria uma coisa sobre, mas ela fez tão bem:

"Depois de dias de relativa felicidade ela se vê novamente naquela situação. Não chora, a tristeza é muito maior. Daquelas que batem tão forte que não há espaço para exteorização da dor. E faz frio nos ossos. Parece que nunca vai acabar essa história de recaídas. Parece que nunca fará efeito. Parece que não há saída.


E agora os reflexos são externos e físicos. E esconder é cada vez mais difícil, mas ela continua tentando esconder. Medo? Vergonha? Vai saber...


Vontade de socar, de matar, de agredir. Ninguém mais além de si. Vontade de ser útil. Vontade de se ocupar. Vontade de ser de alguém. Vontade de correr. Hoje ela pediu a chuva, mas nem a chuva adiantou. Hoje ela negou as fugas habituais, melhor sofrer lúcida. Hoje ela sofreu. De novo. Hoje ela se tratou como terceira pessoa.


Onde está o eu?"

melhor: ela faz tão bem. olha só.

terça-feira, janeiro 14, 2003

post ligeirinho, do serviço.

não sei se aguento cantar cure. hoje coloquei umas três músicas cicatrizes, pra mostrar pra minha irmã que na nova banda vou cantar, não gritar.

chorei com pictures of you, ela se assustou.

- é que eu lembro de coisas.

- da ritinha?

- é.

os dois sem graça. lá em casa a gente se ama mas não se declara.

saiu do quarto eu fechei a porta e fiquei naquela por uma meia hora. putz.

</pain>


é ao menos o que quero,

tão e tão cansado.

segunda-feira, janeiro 13, 2003

"So o que pude fazer foi observa-lo enquanto chorava. E doloroso tomar conhecimento da sua dor, saber quanto pesa sobre seus os ombros e nao ter palavras, apenas ouvidos. Mergulhados em alcool, mediocridade e decadencia. Tão tipicos.

Detesto cada vez mais a mediocridade que o espelho me mostra. Afasto a angústia. Sou apenas mais um."

não fui eu quem escreveu.

domingo, janeiro 12, 2003

...

and so we watch the sun come up
from the edge of the deep green sea
and she listens like her head's on fire
like she wants to believe in me
so I try
put your hands in the sky
surrender
remember
we'll be here forever
and we'll never say goodbye...

I've never been so
colourfully-see-through-head before
I've never been so
wonderfully-me-you-want-some-more
and all I want is to keep it like this
you and me alone
a secret kiss
and don't go home
don't go away
don't let this end
please stay
not just for today

never never never never never let me go she says
hole me like this for a hundred thousand million days
but suddenly she slows
and looks down at my breaking face
why do you cry? what did I say?
but it's just rain I smile
brushing my tears away...

I wish I could just stop
I know another moment will break my heart
too many tears
too many times
too many years I've cried over you

how much more can we use it up?
drink it dry?
take this drug?
looking for something forever gone
but something
we will always want?

why why why are you letting me go? she says
I feel you pulling back
I feel you changing shape...
and just as I'm breaking free
she hangs herself in front of me
slips her dress like a flag to the floor
and hands in the sky
surrenders it all...

I wish I could just stop
I know another moment will break my heart
too many tears
too many times
too many years I've cried for you
it's always the same
wake up in the rain
head in pain
hung in shame
a different name
same old game
love in vain
and miles and miles and miles and miles and miles
away from home again...

(from the edge of the deep green sea, the cure)
10 de Agosto de 2000.

ela voltou de intercâmbio, você não dormiu de ansiedade. é sua melhor amiga, nada faz sentido na sua vida já fazem 11 meses. muita coisa não ficou clara, principalmente depois daquele beijo de despedida, do qual nunca coversaram.

você imagina a cena: ela chega na plataforma, radiante e linda, corre até você e explode em abraço no seu peito. os dois choram, choram e dizem o quanto se amam, e então tudo volta a fazer sentido. mas não é assim que acontece.

ela chega tímida, cabelo comprido verde, diferente. NÃO TE OLHA NOS OLHOS. ele, que já foi seu melhor amigo, o melhor que você jamais teve ou vai ter, está a menos de um metro de distânca, mas vocês não se falam, nem existem um para o outro. é tudo estranho, parece que o mundo perdeu uma peça importante e nada nunca mais vai funcionar direto.

almoçam e saem juntos, e se encontram por alguns dias. em um desses dias, no banco de alumínio da praça da savassi, você comenta:

- você não me olha nos olhos.

- eu não posso.

- por quê?

- porque eu te amo. - e ela chora.

é de fato a coisa mais bonita da sua vida. não que existam outras coisas tão bonitas na sua vida, mas nenhuma ultrapassa aquele momento. você é criança, não sabe o que fala, muito menos o que quer. teve todo um ano pra tornar sua cabeça um labiritno, até quis morrer. o que se pode fazer? então você a abraça, e ela chora lágrimas quentes na sua camisa velha. das lágrimas mais significativas da sua curta vida.

na mesma semana, se encontram de novo, na casa dela. ela vai descolorir seu cabelo, tem muito mais experiência que você nessas coisas. os dois riem, se divertem, se amam em cada carinho e piada. o mundo é o melhor lugar que existe agora que ela está perto.

aplicam o descolorante, ela coloca aquela toquinha de alumínio na sua cabeça. pelo espelho, você se acha parecido com um frango assado. e os dois riem de novo, e decidem ver aquela fita do cure que ela te disse.

é tudo muito lindo. na platéia, na multidão, um cara levanta uma paca escrita "CURE ME!", você e seu coração de manteiga se emocionam. é uma sensação estranha essa nostalgia de algo que nunca viveu... mas você viveu a ausência daquela menina linda que tanto ama, e chorou e se machucou ouvindo aquelas músicas. e todo o peso daqueles dias se condensam naquele segundo, enquanto na tv eles tocam from the edge of the deep green sea.

você chora. sente a lágrima morna escorrendo na sua bochecha direita. ela te percebe, ela te beija. tudo faz sentido. os dois se beijam, e choram juntos.

você a abraça forte, diz que tudo vai dar certo. tudo vai dar certo. tudo vai dar certo. tudo vai dar certo. tudo tem que.

- eu te amo. (é a primeira vez que teu coração fala tão claro)

ficam juntos pelos dois próximos anos de sua vida, os anos que foi vivo. dois anos dos quais cada tristeza teve seu sentido, e tudo construia e agregava. você se tornou melhor por ela. um dia se pergunta:

- sou feliz?

e surpreende com uma resposta positiva: completamente. não existe nenhuma outra mulher, nada precisa. você a ama, e sabe disso. deita sua cabeça no travesseiro com a tranquilidade dos amados.

mas um dia tudo acaba, e ela te troca por aquele se ex-melhor amigo, do começo da estória, que não fala mais com você.

durante seis meses, tudo o que você faz é merda, e todas as escolhas importantes terminam mal.

vai nessa festa onde tocam três vezes from the edge of the deep green sea, e tudo aquilo volta, multiplicado por todo o álcool da sua nova vida de vícios.

está sozinho, completamente sozinho. em uma casa escura, dançando em uma sala que não conhece, onde ninguém dá a mínima se você está vivo ou morto. ninguém sabe o que você sente, ou o que tudo aquilo te significa, e está entupido demais pra chorar. seria muito muito óbvio. o desespero.

percebe então que toda essa força que acredita ter não te sustenta em nada, se sente o perdido, preferia morrer. você ainda a ama, embora também a odeie. nunca vai saber como seria se a encontrasse novamente, e não importa no fim das contas, é passado. se sente um puta cara legal, um puta cara legal e sozinho, grandes merdas.

(você não tem fé nas pessoas, então faça um esforço pra acreditar em você. tenta ler aquele romance budista que te inspira, não há mesmo nenhuma esperança.)

a noite termina às 10 da manhã, se lembra que esteve muito bêbado.

no seu quarto, sozinho, finalmente consegue chorar. e o faz como uma criança faria.











uma criança sozinha.

sábado, janeiro 11, 2003

eu, pelo snake:



preciso falar mais o quê? realmente babo ovo desse cara. não é só um puta desenhista mas um amigão.

esse desenho me lembrou o shinji, de evangelion:

ah...

me esforcei, mas não foi como queria.

a compania foi boa, mas estava cansado, mesmo psicologicamente. hoje foi mais fácil ser frágil.

outro esforço, apostei as fichas na banda. dançar SEMPRE ajuda. mas o show foi... hum..

bem. achei mais proveitoso a tv ao lado do palco, com um filme mudo do chaplin. (quem sabe a próxima música)

tentei reparar nas pessoas dançando... (tenta de novo)

fiquei imaginando qual a metáfora adequada pra descrever um aquilo no meu blog. (lama)

a melhor foi um bando de autistas jogando milho a pombos epilépticos. (não fazia muito sentido pra mim também)

e a culpa? eu chamei pessoas praquele lugar. disse que a banda era boa, o show valia a pena. me senti péssimo.

certo, considera o sono. considera uma noite datilografando tabelas no excel, tabelas cheia de números, números e mais números parecidos. considera uma manhã preenchendo plano de negócios do SEBRAE, com campos e mais campos muito parecidos. três ou quatro horas de sono picado por celular e problemas na impressora, fechando com quatro longas horas discutindo negócios.

desgastei meu lado pollyana essa noite.

complicado é que estou assim tem dias. os programas são sempre médios, apesar do esforço não me divirto muito.

hoje, reencontro a renata, quero ver a vivi, e vou na casa do rogéro pra uma festa.

tem que ser melhor.

queria postar uma foto da paula, que tava muito muito muito linda hoje. mas o dono da foto já desconectou e não deu pra pedir autorização. depois eu posto. tá uma coisinha...

sexta-feira, janeiro 10, 2003

ai ai.

vi esse filminho da Disney, Monstros SA. e chorei.

a menininha é a cara da filhinha que uma vez sonhei que teria com a minha ex.

acho que garotos são ainda mais sensíveis que garotas. alguns inclusive têm também aqueles dias super sensíveis.

mas nesse caso não são hormônios, é coração mole mesmo.



ai ai.

quarta-feira, janeiro 08, 2003

do rogério marcus, publicado originalmente no prato do dia:





.. e ainda deu o conceito, por ICQ:

Eu tinha em mente aquele discurso que diz que a dor vem da vaidade, de levar-se a serio, que prega a aceitação de uma suposta não importância do ser humano. A idéia então era contestar isso, o Pessoa pega o bonde andando e entende o monólogo do cara como um lamento e não uma desautorização do lamento.
uma amiga me escreveu:

marcello

pecar por amar
assim o faz
assim os sensíveis o fazem.
o amor mata mais rápido
e morrer tornar-se-á algo belo
assim como valorizo.

é estranho.
pensar-se na restrição da felicidade a uma só pessoa.
mas nossos valores [que valores] dizem isso.
e através disso os sensíveis... buscam.
amores...
pelo áspero até as estrelas.

essa última frase, quem me disse foi ela.

terça-feira, janeiro 07, 2003

receita de café da manhã zumbi:

- dois ovos;
- cubinhos de mussarela;
- azeitona picada;
- banana bem picada;
- arroz.

mistura tudo numa panela, nessa mesma ordem; meche, meche, meche, até cheirar.

voilá!

um prato exótico, com um cheiro peculiar, uma aparência pitoresca, e um gosto horrível. argh.

esse post bobo eu só fiz pra contar que eu lavei minha mão na chuva. pq acabou a água aqui em casa.

sei lá, achei bonitim. deu vontade de tomar banho na chuva, mas o sol já apareceu.

...

voltando ao último post, gostaria de enriquecê-lo. entenda isso como um apêndice de post:

Sansara: as vicissitudes do mundo, da vida e da morte da existência humana; a instabilidade e a efemeridade das coisas; a agitação do mundo; a vaidade e a inquietude da vida humana.

... e eu queria deixar claro que esse post não é uma mensagem secreta pra ninguém! me tocou pq tem a ver com minha vida, dentro de um contexto geral, ok?

aproveitando meu bom humor, bom dia de novo!
olá. eu sou a insônia de Jack.

Jack não queria postar.

Jack decidiu dormir.

Jack (re)leu um livro e,

olha só o que Jack encontrou:


arram:

(não, não é tipinho. é o cigarro mesmo)

"... e ainda quando dele se apartara, para tomar rumos incertos. Quanto tempo não decorrera, sem que a voz secreta ressoasse em seu íntimo, sem que ele galgasse altura alguma? Como se tornara plano e desinteressante o caminho que trilhava, sem perseguir nenhum objetivo grandioso, sem sede nem exaltação, saturado e, todavia, insaciável! Durante todos esses anos, inconscientemente se esforçara, ansiara por ser uma criatura igual às demais , igual àqueles tolos e, apesar disso, levara uma vida muito mais triste, muito mais pobre do que eles, que tinham propósitos e preocupações diferentes. Todo aquele mundo de Kamasvamis afigurava-se-lhe como um mero brinquedo, num bailado que se contempla, numa comédia. Somente Kamala lhe fora cara, mas isso também não mudara? Tinha ele necessidade dela? Ou ela dele? Não se dedicavam ambos a um jogo sem fim? Era esse o desígnio para o qual se precisasse viver? Não, nunca! Esse jogo chama-se Sansara, um brinquedo para criança, agradável talvez para quem usasse uma vez, duas, dez vezes. Mas, para que recomeça-lo sempre e sempre?
Nesse instante, Sidarta deu-se conta de que o jogo terminara, de que jamais poderia voltar a fazer parte dele."


é mais light do que parece. no fim, encontra a Verdade, ultrapassa a Dor e Sofrimento, através da superação do Desejo.

não é meu livro predileto de Herman Hesse, Sidarta. mas gosto da estória, me resgata um quê de espiritual.

ok, a fase marcello-vs-mundo acabou. tenho fé, acredito. na verdade, nunca deixei de acreditar em energia ou espírito, e penso que nenhuma fé é verdadeira sem um contanste questionamento, e provações pessoais.

uma amiga diz que provações são oportunidades de evolução. em uma situação cômoda, a tendência é estagnar. frente a um infortúnio, mudança se afigura como uma possibilidade real e (muitas vezes) necessária.

essa foi minha segunda feira iluminada. apesar dos pequenos momentos placebo, a música do dia foi rescue, do echo & the bunnymen. e em segundo lugar, like a virgin, sem nenhum motivo significativo (=

nossa, já é muito cedo. vou tentar dormir. bom dia.

segunda-feira, janeiro 06, 2003

...você é o que eu mais gosto.

óbvio. uma pessoa que redefine conceitos como arrogante, pedante e blasé, com uma pseudo-postura libertária.

e a frase? não sei se acho mais patético alguém dizendo aquilo ou ouvindo.

argh, que nojo. e eu li aquilo tudo.

domingo, janeiro 05, 2003

hey, mister rock'n'roll, como foi sua noite?

ah.

eddies fries + eddies cokes + rockabilly + comunidade blogueira

na up, dançamos como loucos, dançamos como poucos (ô trocadilho infame, hem paulinha?). todo o swing latino do pessoal. afe.. pessoal caliente!

mas o ponto alto foi conversar com a menina doce.

... e ela dança tão bonitinho!

ooohh.. how cute!

sábado, janeiro 04, 2003

eus:


pelo rogério

pela paula


a noite aconteceu às 6 da manhã, durou até às 10.

outro recorde imbecil.

...

mentira. o programa não merece todo esse mal-humor. conversa agradável, companhias geniais e até um smiths na tv de background.

chato mesmo é chegar em casa e encarar os vazios.

ah, foda-se.


(agulhada sem sentido, sem sentido)

sexta-feira, janeiro 03, 2003

não se enterra o amor quebrado, ele ressurge e assombra.

joga em um canto, vigia, espera mofar e apodrecer.

depois de algum tempo, o fedor impreguina. toma seu cabelo e roupas, pra te lembrar do teu crime.

resista.

deve se superar o malcheiro e o medo, olhando a caveira de frente. sem fraquejar. sem desespero.

a decomposição é longa, a náusea constante. se suportar, você é livre.

...

que venham os vermes.
30 horas sem dormir, cafeína,

e um coração dividido em fatias.

cada um toma seu pedaço,

nada resta no fim do dia.

é meu vício de namorado.
não que prefira cafajeste,
mas um mínimo de egoísmo.

quinta-feira, janeiro 02, 2003

There'll be times
When my crimes
Will seem almost unforgivable
I give in to sin
Because you have to make this life livable

(...)

Strangelove
Strange highs and strange lows
Strangelove
That's how my love goes
Strangelove
Will you give it to me
Will you take the pain
I will give to you
Again and again
And will you return it

(...)

Pain will you return it
I'll say it again - pain
Pain will you return it
I won't say it again

(...)

I give in
Again and again
I give in
That's how my love goes
I give in
I'll say it again
I give in

(strangelove, depeche mode)
I would tell you about the things they put me through
The pain I've been subjected to
But the Lord himself would blush
The countless feasts laid at my feet
Forbidden fruits for me to eat
But I think your pulse would start to rush

Now I'm not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes

You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes

Morality would frown upon
Decency look down upon
The scapegoat fate's made of me
But I promise now, my judge and jurors
My intentions couldn't have been purer
My case is easy to see

I'm not looking for a clearer conscience
Peace of mind after what I've been through
And before we talk of any repentance
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes

You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes

(...)

(walking in my shoes, depeche mode)
The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A murderous desire for love

How can they look into my eyes
And still they don't believe me?
How can they hear me say those words
Still they don't believe me?

And if they don't believe me now
Will they ever believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever, they ever, believe me?
Oh ...

The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A plundering desire for love

(...)

And when you want to Live
How do you start?
Where do you go?
Who do you need to know?

Oh ...Oh no ...
Oh ...La ...

(the boy with a thorn in his side, the smiths)

quarta-feira, janeiro 01, 2003

" Não escondas, ó homem, teu rosto atrás da aba do teu chapéu. Verte a tua dor em palavras, porque a dor que não se externa grita no íntimo até que o coração desfalece."
(Shakespeare)

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar,
que daqui para diante vai ser diferente."
(Carlos Drummond de Andrade)
good times for a change
álcool
drogas
argh
noite ruim
)=

... e feliz ano novo.