suplício
a metáfora me vem,
não me resolvo em nada.
sou caramelo de pimenta
ou pimenta caramelada?
terça-feira, fevereiro 25, 2003
sexta-feira, fevereiro 21, 2003
quarta-feira, fevereiro 19, 2003
capítulo 1 - da vizinha exorcista.
dormi mal, acordei pior. um gosto de meia suja no fundo da garganta, ainda ferida pelos excessos de cigarro. hoje foi o quarto dia sem nenhuma tragada.
meu pai me acorda, invariavelmente atrasado. abro os olhos e vejo um crucifixo, entre as grades de minha janela. são duas grandes ripas, a altura é de uns dois metros aproximadamente, frente ao céu escuro. ou meu pai errou horário, ou o dia está nublado? um crucifixo escuro, de fundo o céu nublado. estou mesmo atrasado.
acho que minha vizinha, cristã convicta e irritante, apelou em nossa guerra pessoal. nem as músicas caipiras evangélicas, nem as cantigas natalinas funcionam agora que subi com o som da sala para meu quarto. sua abordagem é mais direta: quer me exorcizar.
injusto, ainda não peguei pesado. só ligo o som alto quando o dela está ligado, com o volume também alto. acho que acredita que pode me catequizar com aquelas porcarias.
começo leve, com uns três ou doze technopops, depois coloco uns clássicos na minha setlist. quando até aí não funciona, entro em d'n'b e jungles variados. até hoje, não coloquei nada realmente do capeta, fui tolerante.
- marcello, sai dessa cama, ou não vai ter carona!
capítulo segundo - da merda.
dia ruim mesmo. um dedo do pé machucado, que ontem era azul, hoje é preto. ando como o quazímodo, mas certamente com menos estilo. minha garganta dói, no fundo dela o gosto ruim que não sai por mais que escove os dentes. fora um desânimo sem tamanho após uma noite insone, preocupado com outro tipo de dor.
à tarde, enquanto caminhava para o trabalho, ocorre algo inesperado e importante.
capítulo terceiro - da fatalidade do efêmero.
o caminho é diferente desta vez: vou pelo canteiro, no meio da avenida. hoje é dos dias que acabo sempre por me isolar. a cena é uma verdadeira tragédia pessoal cotidiana.
manco, suado, desanimado. olho para cima, buscando uma plantinha sobre o arco do antigo colégio público à direita. acompanho essa plantinha, que nasceu em local tão insólito, se desenvolver a cerca de quatro anos. ela significa pra mim. é minha esperança verde, me diz que nem todas as coisas mudam, que algumas estão sempre ali, que não cabe justificar o medo de perder tudo, algum dia.
mas mataram minha plantinha, aquilo me atingiu de verdade. ela não estava mais ali. no lugar, apenas um toquinho remanecente. um cotoco tão miserável como eu hoje.
por algum motivo qualquer, ou por acaso, sinto tentado a olhar para o outro lado da avenida. meus olhos encontram os olhos de meu ex-grande amigo, agora um fantasma. a última vez que nos olhamos diretamente assim já fazem meses, eu estava atravessando a rua com ganchos nas costas, ele atravessava no sentido oposto. senti que me julgava e condenava.
dessa vez, achei que sentia algo menor que a pena.
quando cheguei ao fim do quarteirão, olhei mais uma vez, e vi que ainda olhava pra mim. comentava algo com sua amiga ou namorada. imagino algo como:
- coitado. perdeu tudo na vida, esse menino. depois que a namorada o chutou, só caiu.
não sou miserável, minha vida não vai mal. mas aquele momento fui o pior dos homens. ou meninos.
e senti por minha plantinha.
dormi mal, acordei pior. um gosto de meia suja no fundo da garganta, ainda ferida pelos excessos de cigarro. hoje foi o quarto dia sem nenhuma tragada.
meu pai me acorda, invariavelmente atrasado. abro os olhos e vejo um crucifixo, entre as grades de minha janela. são duas grandes ripas, a altura é de uns dois metros aproximadamente, frente ao céu escuro. ou meu pai errou horário, ou o dia está nublado? um crucifixo escuro, de fundo o céu nublado. estou mesmo atrasado.
acho que minha vizinha, cristã convicta e irritante, apelou em nossa guerra pessoal. nem as músicas caipiras evangélicas, nem as cantigas natalinas funcionam agora que subi com o som da sala para meu quarto. sua abordagem é mais direta: quer me exorcizar.
injusto, ainda não peguei pesado. só ligo o som alto quando o dela está ligado, com o volume também alto. acho que acredita que pode me catequizar com aquelas porcarias.
começo leve, com uns três ou doze technopops, depois coloco uns clássicos na minha setlist. quando até aí não funciona, entro em d'n'b e jungles variados. até hoje, não coloquei nada realmente do capeta, fui tolerante.
- marcello, sai dessa cama, ou não vai ter carona!
capítulo segundo - da merda.
dia ruim mesmo. um dedo do pé machucado, que ontem era azul, hoje é preto. ando como o quazímodo, mas certamente com menos estilo. minha garganta dói, no fundo dela o gosto ruim que não sai por mais que escove os dentes. fora um desânimo sem tamanho após uma noite insone, preocupado com outro tipo de dor.
à tarde, enquanto caminhava para o trabalho, ocorre algo inesperado e importante.
capítulo terceiro - da fatalidade do efêmero.
o caminho é diferente desta vez: vou pelo canteiro, no meio da avenida. hoje é dos dias que acabo sempre por me isolar. a cena é uma verdadeira tragédia pessoal cotidiana.
manco, suado, desanimado. olho para cima, buscando uma plantinha sobre o arco do antigo colégio público à direita. acompanho essa plantinha, que nasceu em local tão insólito, se desenvolver a cerca de quatro anos. ela significa pra mim. é minha esperança verde, me diz que nem todas as coisas mudam, que algumas estão sempre ali, que não cabe justificar o medo de perder tudo, algum dia.
mas mataram minha plantinha, aquilo me atingiu de verdade. ela não estava mais ali. no lugar, apenas um toquinho remanecente. um cotoco tão miserável como eu hoje.
por algum motivo qualquer, ou por acaso, sinto tentado a olhar para o outro lado da avenida. meus olhos encontram os olhos de meu ex-grande amigo, agora um fantasma. a última vez que nos olhamos diretamente assim já fazem meses, eu estava atravessando a rua com ganchos nas costas, ele atravessava no sentido oposto. senti que me julgava e condenava.
dessa vez, achei que sentia algo menor que a pena.
quando cheguei ao fim do quarteirão, olhei mais uma vez, e vi que ainda olhava pra mim. comentava algo com sua amiga ou namorada. imagino algo como:
- coitado. perdeu tudo na vida, esse menino. depois que a namorada o chutou, só caiu.
não sou miserável, minha vida não vai mal. mas aquele momento fui o pior dos homens. ou meninos.
e senti por minha plantinha.
segunda-feira, fevereiro 17, 2003
whatabouts
dias longe dos blogs. dias cheios de mudanças.
a velha estória: se não escrevo durante o insight, perco o tesão. outro motivo pelo qual nunca seria um bom escritor.
outra coisa que me barra é o conceito desse blog aqui. existe uma linha, e tem quem tenha expectativas. nem quero decepcionar quem me lê, nem quero escrever por escrever.
então esse deve ser um post mais solto, sem linha alguma.
inspirado nesse blog aqui, lá vai uma estorinha instantânea.
...
ela pegou a faca, sobre a bancada da cozinha. ainda impregnava sua mente e coração a imagem que outrora chorava, que outrora chorara. deu duas fungadas rápidas e consecutivas, seguidas de um suspiro prolongado, como se expulsar a náusea e angústia que apertavam seu peito, e contraiam suas pequenas costelas, fosse possível. permaneceu assim, perdida, indecisa por longos segundos, como uma estátua de sal.
boca seca, mão magra sobre o cabo de madeira. a lâmina gasta, com manchas negras, desenhava uma curva levemente côncava, que sugeria o convexo de seu pulso branco.
seu pulso branco. os olhos negros descobriam as veias azuis sobre seu pulso, toda a pueril beleza de sua fragilidade ali representada em três ou quatro linhas azuis. pensou no sangue, se ia ou vinha. pensou na carne magra que do sangue precisava, e toda a complexa e delicada máquina que havia por trás daquele rosto tão jovem e marcado pelo vício e solidão.
tinha doze anos. pintou de marrom os azulejos da cozinha, os tacos da copa e corredor. de vermelho pintou azulejos do banheiro. escreveu de lápis, em roxo, em um papel cor-de-rosa:
peppergirl.
que na comida pimenta punha,
na gostosa comida que vinha.
que vivia vivendo só sonho,
de paixão à la vela e vinho.
era tanta pimenta que tinha,
a comida ninguém mais comia.
tudo comeu e morreu sozinha.
...
fansigns e bricolagem digital jocosa
esse o porko fez pra mim, inspirado no post do morrissey! é uma releitura... obrigado porko... eu acho...
esse foi fernanda quem fez! how cute... obrigado fê, adorei! ^_^
por último, mas não menos importante, a bricolagem digital jocosa do senhor porko (percebam que não tenho nada em comum com dave grhol):
definitivamente. não pareço dave grhol.
e tenho dito.
dias longe dos blogs. dias cheios de mudanças.
a velha estória: se não escrevo durante o insight, perco o tesão. outro motivo pelo qual nunca seria um bom escritor.
outra coisa que me barra é o conceito desse blog aqui. existe uma linha, e tem quem tenha expectativas. nem quero decepcionar quem me lê, nem quero escrever por escrever.
então esse deve ser um post mais solto, sem linha alguma.
inspirado nesse blog aqui, lá vai uma estorinha instantânea.
...
ela pegou a faca, sobre a bancada da cozinha. ainda impregnava sua mente e coração a imagem que outrora chorava, que outrora chorara. deu duas fungadas rápidas e consecutivas, seguidas de um suspiro prolongado, como se expulsar a náusea e angústia que apertavam seu peito, e contraiam suas pequenas costelas, fosse possível. permaneceu assim, perdida, indecisa por longos segundos, como uma estátua de sal.
boca seca, mão magra sobre o cabo de madeira. a lâmina gasta, com manchas negras, desenhava uma curva levemente côncava, que sugeria o convexo de seu pulso branco.
seu pulso branco. os olhos negros descobriam as veias azuis sobre seu pulso, toda a pueril beleza de sua fragilidade ali representada em três ou quatro linhas azuis. pensou no sangue, se ia ou vinha. pensou na carne magra que do sangue precisava, e toda a complexa e delicada máquina que havia por trás daquele rosto tão jovem e marcado pelo vício e solidão.
tinha doze anos. pintou de marrom os azulejos da cozinha, os tacos da copa e corredor. de vermelho pintou azulejos do banheiro. escreveu de lápis, em roxo, em um papel cor-de-rosa:
peppergirl.
que na comida pimenta punha,
na gostosa comida que vinha.
que vivia vivendo só sonho,
de paixão à la vela e vinho.
era tanta pimenta que tinha,
a comida ninguém mais comia.
tudo comeu e morreu sozinha.
...
fansigns e bricolagem digital jocosa
esse o porko fez pra mim, inspirado no post do morrissey! é uma releitura... obrigado porko... eu acho...
esse foi fernanda quem fez! how cute... obrigado fê, adorei! ^_^
por último, mas não menos importante, a bricolagem digital jocosa do senhor porko (percebam que não tenho nada em comum com dave grhol):
definitivamente. não pareço dave grhol.
e tenho dito.
terça-feira, fevereiro 11, 2003
sexo bom é sexo açúcarpimenta.
com muita pimenta.
o resto é resto, mal comido, punhetagem-libertina.
tenho teoria sobre sexo casual (e apenas teoria, prática me assusta). sexo de uma noite (manhã, tarde) deve ser coisa ordinária e medíocre. então me questiona:
- visão generalista, reducionista, essa sua.
é mesmo. simplificação grosseira porém prática. principalmente empírica. você ainda me pergunta, uma outra vez:
- com que propriedade afirma coisa dessa? como empírico, se não experimenta?
toda a propriedade de voyeur social, tudo o que preciso, a princípio. na noite, boemia, no kitsh, no trash o que mais vejo é amor em pedaços. gente confusa, definhando pra engolir o mundo com olhos macios. mendigando quasenadas de vida, tesão em comprimidinhos e carinho industrial. vítimas de antimoda.
tá. ainda não sei se meu caminho é mais legítimo, mas agora, hoje, parece o mais lindo.
se bush tivesse um desses, iraque tava salvo. paixão imperfeita, mas sincera.
*in love* ai ai!
com muita pimenta.
o resto é resto, mal comido, punhetagem-libertina.
tenho teoria sobre sexo casual (e apenas teoria, prática me assusta). sexo de uma noite (manhã, tarde) deve ser coisa ordinária e medíocre. então me questiona:
- visão generalista, reducionista, essa sua.
é mesmo. simplificação grosseira porém prática. principalmente empírica. você ainda me pergunta, uma outra vez:
- com que propriedade afirma coisa dessa? como empírico, se não experimenta?
toda a propriedade de voyeur social, tudo o que preciso, a princípio. na noite, boemia, no kitsh, no trash o que mais vejo é amor em pedaços. gente confusa, definhando pra engolir o mundo com olhos macios. mendigando quasenadas de vida, tesão em comprimidinhos e carinho industrial. vítimas de antimoda.
tá. ainda não sei se meu caminho é mais legítimo, mas agora, hoje, parece o mais lindo.
se bush tivesse um desses, iraque tava salvo. paixão imperfeita, mas sincera.
*in love* ai ai!
segunda-feira, fevereiro 10, 2003
domingo, fevereiro 09, 2003
sábado, fevereiro 08, 2003
invariavelmente confuso.
irremediavelmente envolvido. me desgasta ruminar essa noite, mais do que já fiz no ônibus. vai um trecho de noites brancas, de dostoiewski.
"você sente que por fim ela se cança, se esgota numa perpétua tensão, essa inesgotável fantasia. é que você cresce, ultrapassa seu ideal antigo: ele se esteriliza no pó, cai em ruínas, não há outra vida, é preciso então construí-la com essas mesmas ruínas. entretanto, a alma pede e reclama sempre um ideal! e em vão o sonhador rebusca nas cinzas de seus velhos sonhos, procura nessas cinzas apenas uma fagúlha para soprar, e com fogo novo reacender seu coração gelado e aí ressucitar tudo o que dantes era tão agradável, o que tocava a alma, o que fazia ferver o sangue, o que arrancava lágrimas dos olhos e enganava tão suntuosamente!"
irremediavelmente envolvido. me desgasta ruminar essa noite, mais do que já fiz no ônibus. vai um trecho de noites brancas, de dostoiewski.
"você sente que por fim ela se cança, se esgota numa perpétua tensão, essa inesgotável fantasia. é que você cresce, ultrapassa seu ideal antigo: ele se esteriliza no pó, cai em ruínas, não há outra vida, é preciso então construí-la com essas mesmas ruínas. entretanto, a alma pede e reclama sempre um ideal! e em vão o sonhador rebusca nas cinzas de seus velhos sonhos, procura nessas cinzas apenas uma fagúlha para soprar, e com fogo novo reacender seu coração gelado e aí ressucitar tudo o que dantes era tão agradável, o que tocava a alma, o que fazia ferver o sangue, o que arrancava lágrimas dos olhos e enganava tão suntuosamente!"
quinta-feira, fevereiro 06, 2003
auto-autópsia
e encontrei menina-mulher, com olhos de carvão que acendem como brasa. está mais branca, desencanada com relacionamentos agora. como eu. tudo o que vivemos é agora um sonho bom, de dois amigos. estava mesmo com saudades.
...
ainda confuso, pouco menos preocupado. sem muitas (quase nenhuma) expectativas. meu eterno perfil de namorado, de cuidar da menina, de parceiro, de monogamia, anda abalado. guardei na gaveta, ou no fundo dos olhos, não sei. surpreso ainda, com palavras da mulher-menina, antes de dormir e sonhar com contratos e as ruivas. afinal, não sou a fonte nem estrela-guia, agora somos iguais.
e encontrei menina-mulher, com olhos de carvão que acendem como brasa. está mais branca, desencanada com relacionamentos agora. como eu. tudo o que vivemos é agora um sonho bom, de dois amigos. estava mesmo com saudades.
...
ainda confuso, pouco menos preocupado. sem muitas (quase nenhuma) expectativas. meu eterno perfil de namorado, de cuidar da menina, de parceiro, de monogamia, anda abalado. guardei na gaveta, ou no fundo dos olhos, não sei. surpreso ainda, com palavras da mulher-menina, antes de dormir e sonhar com contratos e as ruivas. afinal, não sou a fonte nem estrela-guia, agora somos iguais.
quarta-feira, fevereiro 05, 2003
mais uma vez
não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver.
vai dar em merda.
não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver.
vai dar em merda.
segunda-feira, fevereiro 03, 2003
carta do minininho
só um menininho assustado, no fim das contas. com alguma propriedade, nada mais que truques de circo. na verdade FINJO que sou educado, equilibrado e razoável. apenas enrolação. embora pra você isso não faça nenhuma diferença, eu me importo.
não que queria que as coisas fossem diferentes. se fossem diferentes, seriam outras coisas, outras circunstâncias, não seria. mas um pouco mais de controle, sabe? estar atrás do volante. brincar ao invés de brinquedo. ou os dois. quero analisar tanto sim, mas coisas diferentes.
prefiro me infiltrar nos outros a secar em mim.
só um menininho assustado, no fim das contas. com alguma propriedade, nada mais que truques de circo. na verdade FINJO que sou educado, equilibrado e razoável. apenas enrolação. embora pra você isso não faça nenhuma diferença, eu me importo.
não que queria que as coisas fossem diferentes. se fossem diferentes, seriam outras coisas, outras circunstâncias, não seria. mas um pouco mais de controle, sabe? estar atrás do volante. brincar ao invés de brinquedo. ou os dois. quero analisar tanto sim, mas coisas diferentes.
prefiro me infiltrar nos outros a secar em mim.
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