sexta-feira, setembro 19, 2008

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Márcio Lacerda, candidato a prefeito de BH, na CPI dos correios http://ping.fm/YvkMW

sábado, novembro 01, 2003

terça-feira, outubro 21, 2003

não tem nada a ver comigo hj, mas tudo com o falecido blog:

Como mulher que se auto-proclama garotinha de si mesma ela fica sentada naquela escadaria escura, brincando com bolinhas de sabão. Acha bonito o esfero-íris em um microcosmo de pedaços dela mesma, uma incomensurável efemeridade de beleza. E pensa em todos aqueles que conviveram algum tempo com ela, que compartilharam sentimentos e segredos. E na verdade, não pensa em ninguém. Ela vê o aparente vazio dos esfero-íris, e sua beleza intocável. Delicadamente tenta alcançá-los e assim, como outros destrói o microcosmo, termina o amor; que bolinhas de sabão são mundinhos de amor. E chorando as suas usuais secas lágrimas, molha sua mão no líquido espumoso e tenta construir prosaico arco-íris na sua palma... Pensando no coração esfero-íris que não pode ter para si.

quarta-feira, julho 16, 2003

terça-feira, julho 01, 2003


eu e vivi, na autobahn BH. sabado (28/06).

segunda-feira, março 10, 2003

blog sazonal sazonal de férias?

eu sei, blog é um barato, fui um viciado nesse coiso por.... hum.. 4 meses.

meu segundo grande amigo, chegou a ser o carro-chefe de uma proposta de monografia (o qual ainda não me decidi).

me escrevi víceras, merda, e algumas vezes fui até doce, meu vomitório pessoal e global.

fui voyeur e exibicionista. da vida de tanta gente que apenas conheço por fragmentos de texto, desenhos, no máximo fotinhas. alguns desses seres conheci ao vivo. se não fiz grandes amigos, ao menos conheci uma dúzia de possíveis-grandes-amigos.

abria todos da minha listinha, TODOS OS DIAS, várias vezes ao dia. tinha aquele que me irritava, o outro que me deixava triste. uns três que me faziam rir igual bobo na solidão da madrugada, ou no intervalo da facul. outros tão doces e delicados quanto seus autores. aquele que é um grito e um abraço. e aqueles dois que me matavam de tão e tão bem escritos que são. o de layout simples, fundo preto, com pérolas quizenais. aquele outro, daquele meu amigo que vai ser um puta jornalista um dia. o cara mais engraçado que conheci! lia também o daquela menina pop de outro estado, que escreve igual a delirium do sandman. ninguém entende direito aquele blog, mas todo mundo adora. eu também! tinha uma vizinha, que aposto que é virtual. tinha o blog doce e ácido como aqueles chicles de sacanagem. e um layout liiindo popart pornô.

ah, fodas. não fazsentido, é uma nostalgia precoce.

não tenho mais muito tempo.

quando tenho, falta disposição.

sem dinheiro, como 98% dos brasileiros, dedicando todo meu coração pra uma menina jóia que chamo de namorada, e é também minha melhor amiga.

sem tempo.

só saudade.

não sei se isso morrreu, mas por enquanto não posso manter o compromisso que eu tinha antes. o que eu sei nem é tão grave: quem me lê, lê também uma dúzia de blogs muito legais, não vai fazer diferença.

então, é isso. eu queria escrever alguma coisa, pra quem se importa.

um beijo.

um dia eu volto!

(=

quase esqueci... o fansign que o screw fez pra mim! brigadão cara.

terça-feira, fevereiro 25, 2003

suplício

a metáfora me vem,
não me resolvo em nada.
sou caramelo de pimenta
ou pimenta caramelada?

sexta-feira, fevereiro 21, 2003

It's in your reach. concentrate. if you deny this, then it's your fault

olha.

não me sacaneia de novo.

não joga tudo fora.

eu te...


adoro

amo

odeio

desprezo

ignoro

quarta-feira, fevereiro 19, 2003

capítulo 1 - da vizinha exorcista.

dormi mal, acordei pior. um gosto de meia suja no fundo da garganta, ainda ferida pelos excessos de cigarro. hoje foi o quarto dia sem nenhuma tragada.

meu pai me acorda, invariavelmente atrasado. abro os olhos e vejo um crucifixo, entre as grades de minha janela. são duas grandes ripas, a altura é de uns dois metros aproximadamente, frente ao céu escuro. ou meu pai errou horário, ou o dia está nublado? um crucifixo escuro, de fundo o céu nublado. estou mesmo atrasado.

acho que minha vizinha, cristã convicta e irritante, apelou em nossa guerra pessoal. nem as músicas caipiras evangélicas, nem as cantigas natalinas funcionam agora que subi com o som da sala para meu quarto. sua abordagem é mais direta: quer me exorcizar.

injusto, ainda não peguei pesado. só ligo o som alto quando o dela está ligado, com o volume também alto. acho que acredita que pode me catequizar com aquelas porcarias.

começo leve, com uns três ou doze technopops, depois coloco uns clássicos na minha setlist. quando até aí não funciona, entro em d'n'b e jungles variados. até hoje, não coloquei nada realmente do capeta, fui tolerante.

- marcello, sai dessa cama, ou não vai ter carona!

capítulo segundo - da merda.

dia ruim mesmo. um dedo do pé machucado, que ontem era azul, hoje é preto. ando como o quazímodo, mas certamente com menos estilo. minha garganta dói, no fundo dela o gosto ruim que não sai por mais que escove os dentes. fora um desânimo sem tamanho após uma noite insone, preocupado com outro tipo de dor.

à tarde, enquanto caminhava para o trabalho, ocorre algo inesperado e importante.

capítulo terceiro - da fatalidade do efêmero.

o caminho é diferente desta vez: vou pelo canteiro, no meio da avenida. hoje é dos dias que acabo sempre por me isolar. a cena é uma verdadeira tragédia pessoal cotidiana.

manco, suado, desanimado. olho para cima, buscando uma plantinha sobre o arco do antigo colégio público à direita. acompanho essa plantinha, que nasceu em local tão insólito, se desenvolver a cerca de quatro anos. ela significa pra mim. é minha esperança verde, me diz que nem todas as coisas mudam, que algumas estão sempre ali, que não cabe justificar o medo de perder tudo, algum dia.

mas mataram minha plantinha, aquilo me atingiu de verdade. ela não estava mais ali. no lugar, apenas um toquinho remanecente. um cotoco tão miserável como eu hoje.

por algum motivo qualquer, ou por acaso, sinto tentado a olhar para o outro lado da avenida. meus olhos encontram os olhos de meu ex-grande amigo, agora um fantasma. a última vez que nos olhamos diretamente assim já fazem meses, eu estava atravessando a rua com ganchos nas costas, ele atravessava no sentido oposto. senti que me julgava e condenava.

dessa vez, achei que sentia algo menor que a pena.

quando cheguei ao fim do quarteirão, olhei mais uma vez, e vi que ainda olhava pra mim. comentava algo com sua amiga ou namorada. imagino algo como:

- coitado. perdeu tudo na vida, esse menino. depois que a namorada o chutou, só caiu.

não sou miserável, minha vida não vai mal. mas aquele momento fui o pior dos homens. ou meninos.

e senti por minha plantinha.

segunda-feira, fevereiro 17, 2003

whatabouts

dias longe dos blogs. dias cheios de mudanças.

a velha estória: se não escrevo durante o insight, perco o tesão. outro motivo pelo qual nunca seria um bom escritor.

outra coisa que me barra é o conceito desse blog aqui. existe uma linha, e tem quem tenha expectativas. nem quero decepcionar quem me lê, nem quero escrever por escrever.

então esse deve ser um post mais solto, sem linha alguma.

inspirado nesse blog aqui, lá vai uma estorinha instantânea.

...

ela pegou a faca, sobre a bancada da cozinha. ainda impregnava sua mente e coração a imagem que outrora chorava, que outrora chorara. deu duas fungadas rápidas e consecutivas, seguidas de um suspiro prolongado, como se expulsar a náusea e angústia que apertavam seu peito, e contraiam suas pequenas costelas, fosse possível. permaneceu assim, perdida, indecisa por longos segundos, como uma estátua de sal.

boca seca, mão magra sobre o cabo de madeira. a lâmina gasta, com manchas negras, desenhava uma curva levemente côncava, que sugeria o convexo de seu pulso branco.

seu pulso branco. os olhos negros descobriam as veias azuis sobre seu pulso, toda a pueril beleza de sua fragilidade ali representada em três ou quatro linhas azuis. pensou no sangue, se ia ou vinha. pensou na carne magra que do sangue precisava, e toda a complexa e delicada máquina que havia por trás daquele rosto tão jovem e marcado pelo vício e solidão.

tinha doze anos. pintou de marrom os azulejos da cozinha, os tacos da copa e corredor. de vermelho pintou azulejos do banheiro. escreveu de lápis, em roxo, em um papel cor-de-rosa:

peppergirl.

que na comida pimenta punha,
na gostosa comida que vinha.
que vivia vivendo só sonho,
de paixão à la vela e vinho.

era tanta pimenta que tinha,
a comida ninguém mais comia.
tudo comeu e morreu sozinha.

...

fansigns e bricolagem digital jocosa

esse o porko fez pra mim, inspirado no post do morrissey! é uma releitura... obrigado porko... eu acho...



esse foi fernanda quem fez! how cute... obrigado fê, adorei! ^_^



por último, mas não menos importante, a bricolagem digital jocosa do senhor porko (percebam que não tenho nada em comum com dave grhol):



definitivamente. não pareço dave grhol.

e tenho dito.

terça-feira, fevereiro 11, 2003

sexo bom é sexo açúcarpimenta.

com muita pimenta.

o resto é resto, mal comido, punhetagem-libertina.

tenho teoria sobre sexo casual (e apenas teoria, prática me assusta). sexo de uma noite (manhã, tarde) deve ser coisa ordinária e medíocre. então me questiona:

- visão generalista, reducionista, essa sua.

é mesmo. simplificação grosseira porém prática. principalmente empírica. você ainda me pergunta, uma outra vez:

- com que propriedade afirma coisa dessa? como empírico, se não experimenta?

toda a propriedade de voyeur social, tudo o que preciso, a princípio. na noite, boemia, no kitsh, no trash o que mais vejo é amor em pedaços. gente confusa, definhando pra engolir o mundo com olhos macios. mendigando quasenadas de vida, tesão em comprimidinhos e carinho industrial. vítimas de antimoda.

tá. ainda não sei se meu caminho é mais legítimo, mas agora, hoje, parece o mais lindo.

se bush tivesse um desses, iraque tava salvo. paixão imperfeita, mas sincera.

*in love* ai ai!

segunda-feira, fevereiro 10, 2003

ok. acho que me enganei.

eu até pensei na frase pen is mightier than the sword mas no cartaz o is tá tão próximo ao pen.

será proposital?

domingo, fevereiro 09, 2003

o maior inglês vivo

morrissey matou a charada. penis is mightier than the sword.

novo problema: morality power is mightier than the penis?

sábado, fevereiro 08, 2003

invariavelmente confuso.

irremediavelmente envolvido. me desgasta ruminar essa noite, mais do que já fiz no ônibus. vai um trecho de noites brancas, de dostoiewski.

"você sente que por fim ela se cança, se esgota numa perpétua tensão, essa inesgotável fantasia. é que você cresce, ultrapassa seu ideal antigo: ele se esteriliza no pó, cai em ruínas, não há outra vida, é preciso então construí-la com essas mesmas ruínas. entretanto, a alma pede e reclama sempre um ideal! e em vão o sonhador rebusca nas cinzas de seus velhos sonhos, procura nessas cinzas apenas uma fagúlha para soprar, e com fogo novo reacender seu coração gelado e aí ressucitar tudo o que dantes era tão agradável, o que tocava a alma, o que fazia ferver o sangue, o que arrancava lágrimas dos olhos e enganava tão suntuosamente!"

quinta-feira, fevereiro 06, 2003

é hoje o dia que te escrevo.

não à você, apenas você.
apenas.

agora, sozinho em meu quarto.
o furacão passou. restou a lembrança, e o suor que imagino no lençol de cetim.

ainda te sinto.

agora é minha, mulher-menina.
"para escrever bem é preciso sofrer, sofrer"

mas não pretendo me apaixonar tão cedo.

desafio ao mundo: me conquista e te escrevo.

(escrito às 10:30 am, durante aula de logística)
auto-autópsia

e encontrei menina-mulher, com olhos de carvão que acendem como brasa. está mais branca, desencanada com relacionamentos agora. como eu. tudo o que vivemos é agora um sonho bom, de dois amigos. estava mesmo com saudades.

...

ainda confuso, pouco menos preocupado. sem muitas (quase nenhuma) expectativas. meu eterno perfil de namorado, de cuidar da menina, de parceiro, de monogamia, anda abalado. guardei na gaveta, ou no fundo dos olhos, não sei. surpreso ainda, com palavras da mulher-menina, antes de dormir e sonhar com contratos e as ruivas. afinal, não sou a fonte nem estrela-guia, agora somos iguais.

quarta-feira, fevereiro 05, 2003

mais uma vez

não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver. não se envolver.

vai dar em merda.

terça-feira, fevereiro 04, 2003

minha amiga é minha mulher.

e é a melhor. nas duas coisas.

segunda-feira, fevereiro 03, 2003

carta do minininho

só um menininho assustado, no fim das contas. com alguma propriedade, nada mais que truques de circo. na verdade FINJO que sou educado, equilibrado e razoável. apenas enrolação. embora pra você isso não faça nenhuma diferença, eu me importo.

não que queria que as coisas fossem diferentes. se fossem diferentes, seriam outras coisas, outras circunstâncias, não seria. mas um pouco mais de controle, sabe? estar atrás do volante. brincar ao invés de brinquedo. ou os dois. quero analisar tanto sim, mas coisas diferentes.

prefiro me infiltrar nos outros a secar em mim.

untitled

senti ontem, sob a casquinha seca. tinha cheiro de saudade.

melhor não cutucar. senão inflama de novo.

sexta-feira, janeiro 31, 2003

recado à ninguém

minha pequena, meu neném.
até que o coração pare,
ou que a vida nos separe.

amém.

quarta-feira, janeiro 29, 2003

- extinguiram meu núcleo

tava explicando pq eu não tenho mais emprego, pelo icq, agora.

mas a frase ficou muito emo!

- extinguiram meu núcleo.

(dá um gosto de fungo no fundo da boca.)
acordo com o celular tocando.

deve ser o alarme... não é o alarme.

- luciano?
- oi joejoe. tá sentado?
- deitado.
- bicho, notícia ruim pra te dar. extinguiram o núcleo.
- sério?
- sério. as demandas agora vão pra informática.
- que bosta hem luciano...
- ... e vocês foram dispensados. colocaram suas coisas num saco preto lá na sala. pode passar hoje aqui pra pegar?
- já?
- pois é. e levaram as máquinas.
- e meus backups??
- traz uns cds e a gente tenta resolver.
- ok.
- até mais, bichão.
- falou lu.

portanto, hoje não tem a tal da novelinha que disse que teria.

e preciso de abraços. e um conhaque. e dinheiro.

alguém topa um conhaque?

terça-feira, janeiro 28, 2003

eus

não foi proposital. mas na minha cabeça ficou como uma estorinha..

do blog da fernanda, a menina mais fofa

"eu já não trago mais. apenas puxo e sopro. não, não... não é cigarro. estou falando de idéias e lembranças...

tentando praticar o desapego."

tb. mas o cigarro continuo tragando.
heartbreaker e heartbroken.

chocado com o quanto me percebo nos outros. me impressiona a capacidade de encontrar pessoas tão parecidas comigo e nada parecidas entre si. quando o foco da coisa são relacionamentos então... acho que arrumo uma ruiva pra cada neurose minha. tem aquela que se cortava, aquela depressiva, a outra solitária, e agora tem essa egoísta. ok.

tudo é mais claro, até óbvio. agora percebo, sou egoísta sim. e vejo exatamente agora, quando não sou mas quando sofro a consequência. certo que não sou tão egoísta, nem me deixo afetar tanto, ainda mais agora que vivo a apatia. nada me afeta muito.

e é essa frieza que me faz pensar logo hoje, que eu também sou um filho-da-puta.

um filho-da-puta honrado e cheio de princípios, um filho-da-puta exemplar.

um filho-da-puta do pior tipo, um filho-da-puta fácil de se gostar.

um grande filho-da-puta.

(nossa, que alívio. dá até pra entender os católicos)