recado à ninguém
minha pequena, meu neném.
até que o coração pare,
ou que a vida nos separe.
amém.
sexta-feira, janeiro 31, 2003
quarta-feira, janeiro 29, 2003
acordo com o celular tocando.
deve ser o alarme... não é o alarme.
- luciano?
- oi joejoe. tá sentado?
- deitado.
- bicho, notícia ruim pra te dar. extinguiram o núcleo.
- sério?
- sério. as demandas agora vão pra informática.
- que bosta hem luciano...
- ... e vocês foram dispensados. colocaram suas coisas num saco preto lá na sala. pode passar hoje aqui pra pegar?
- já?
- pois é. e levaram as máquinas.
- e meus backups??
- traz uns cds e a gente tenta resolver.
- ok.
- até mais, bichão.
- falou lu.
portanto, hoje não tem a tal da novelinha que disse que teria.
e preciso de abraços. e um conhaque. e dinheiro.
alguém topa um conhaque?
deve ser o alarme... não é o alarme.
- luciano?
- oi joejoe. tá sentado?
- deitado.
- bicho, notícia ruim pra te dar. extinguiram o núcleo.
- sério?
- sério. as demandas agora vão pra informática.
- que bosta hem luciano...
- ... e vocês foram dispensados. colocaram suas coisas num saco preto lá na sala. pode passar hoje aqui pra pegar?
- já?
- pois é. e levaram as máquinas.
- e meus backups??
- traz uns cds e a gente tenta resolver.
- ok.
- até mais, bichão.
- falou lu.
portanto, hoje não tem a tal da novelinha que disse que teria.
e preciso de abraços. e um conhaque. e dinheiro.
alguém topa um conhaque?
terça-feira, janeiro 28, 2003
do blog da fernanda, a menina mais fofa
"eu já não trago mais. apenas puxo e sopro. não, não... não é cigarro. estou falando de idéias e lembranças...
tentando praticar o desapego."
tb. mas o cigarro continuo tragando.
"eu já não trago mais. apenas puxo e sopro. não, não... não é cigarro. estou falando de idéias e lembranças...
tentando praticar o desapego."
tb. mas o cigarro continuo tragando.
heartbreaker e heartbroken.
chocado com o quanto me percebo nos outros. me impressiona a capacidade de encontrar pessoas tão parecidas comigo e nada parecidas entre si. quando o foco da coisa são relacionamentos então... acho que arrumo uma ruiva pra cada neurose minha. tem aquela que se cortava, aquela depressiva, a outra solitária, e agora tem essa egoísta. ok.
tudo é mais claro, até óbvio. agora percebo, sou egoísta sim. e vejo exatamente agora, quando não sou mas quando sofro a consequência. certo que não sou tão egoísta, nem me deixo afetar tanto, ainda mais agora que vivo a apatia. nada me afeta muito.
e é essa frieza que me faz pensar logo hoje, que eu também sou um filho-da-puta.
um filho-da-puta honrado e cheio de princípios, um filho-da-puta exemplar.
um filho-da-puta do pior tipo, um filho-da-puta fácil de se gostar.
um grande filho-da-puta.
(nossa, que alívio. dá até pra entender os católicos)
chocado com o quanto me percebo nos outros. me impressiona a capacidade de encontrar pessoas tão parecidas comigo e nada parecidas entre si. quando o foco da coisa são relacionamentos então... acho que arrumo uma ruiva pra cada neurose minha. tem aquela que se cortava, aquela depressiva, a outra solitária, e agora tem essa egoísta. ok.
tudo é mais claro, até óbvio. agora percebo, sou egoísta sim. e vejo exatamente agora, quando não sou mas quando sofro a consequência. certo que não sou tão egoísta, nem me deixo afetar tanto, ainda mais agora que vivo a apatia. nada me afeta muito.
e é essa frieza que me faz pensar logo hoje, que eu também sou um filho-da-puta.
um filho-da-puta honrado e cheio de princípios, um filho-da-puta exemplar.
um filho-da-puta do pior tipo, um filho-da-puta fácil de se gostar.
um grande filho-da-puta.
(nossa, que alívio. dá até pra entender os católicos)
sexta-feira, janeiro 24, 2003
meninos e meninas são muito iguais.
hoje ela me escreveu sobre como meninas gostam do menino que não tem.
nem é exclusividade de garotas, é coisa de gente. não eu, pq eu sou alienígena.
ou gosto ou não gosto. assumo no máximo que gosto das complicadas, essas sim. é difícil um alguém profundo e complexo sem um quê de complicado. mas não gosto nunca das que não me gostam ou respeitam. essas sublimo. definitivamente. com sorte, e minha dislexia de memória, esqueço até.
é assim.
a dor do amado e a dor do amante se confundem na gente.
confundem a gente.
hoje ela me escreveu sobre como meninas gostam do menino que não tem.
nem é exclusividade de garotas, é coisa de gente. não eu, pq eu sou alienígena.
ou gosto ou não gosto. assumo no máximo que gosto das complicadas, essas sim. é difícil um alguém profundo e complexo sem um quê de complicado. mas não gosto nunca das que não me gostam ou respeitam. essas sublimo. definitivamente. com sorte, e minha dislexia de memória, esqueço até.
é assim.
a dor do amado e a dor do amante se confundem na gente.
confundem a gente.
quarta-feira, janeiro 22, 2003
auto retrato
ouvindo a música 01 do mogwai que ele gravou pra mim. nem sei o nome, mas é muito linda.
ouvindo a música 01 do mogwai que ele gravou pra mim. nem sei o nome, mas é muito linda.
desarmado.
nada me vinha a cabeça, nem uma palavra. foi uma surra bem dada.
você sabe que não foi fácil pra mim ouvir nenhuma das suas palavras ácidas, você estava certo afinal.
o que não sabe é que o mais difícil foi engolir tuas palavras doces.
desculpa, sei que acha uma merda essa baboseira de conversa emo, de sentimentalismo. sei que acha meu blog um saco. por isso mesmo cara, por tudo isso que te conheço, foi dureza pra mim.
foi mais que um amigão, foi um pai durão.
um PUTA PAI FUDIDO.
ó, sóbrio hem, lá vai:
- te amo cara (=
nada me vinha a cabeça, nem uma palavra. foi uma surra bem dada.
você sabe que não foi fácil pra mim ouvir nenhuma das suas palavras ácidas, você estava certo afinal.
o que não sabe é que o mais difícil foi engolir tuas palavras doces.
desculpa, sei que acha uma merda essa baboseira de conversa emo, de sentimentalismo. sei que acha meu blog um saco. por isso mesmo cara, por tudo isso que te conheço, foi dureza pra mim.
foi mais que um amigão, foi um pai durão.
um PUTA PAI FUDIDO.
ó, sóbrio hem, lá vai:
- te amo cara (=
terça-feira, janeiro 21, 2003
elvis é deus, mi profeta, me is a believer.
do blog dela veio a pista. lembrei do clipe e pesquisei a letra:
a little less conversation, a little more action please
all this aggravation ain't satisfactioning me
a little more bite and a little less bark
a little less fight and a little more spark
close your mouth and open up your heart and baby satisfy me
satisfy me baby
yeah. me dei hoje de presente. dia bom, esse.
do blog dela veio a pista. lembrei do clipe e pesquisei a letra:
a little less conversation, a little more action please
all this aggravation ain't satisfactioning me
a little more bite and a little less bark
a little less fight and a little more spark
close your mouth and open up your heart and baby satisfy me
satisfy me baby
yeah. me dei hoje de presente. dia bom, esse.
domingo, janeiro 19, 2003
mogwai e sigur-rós que ele gravou pra mim.
e qualquer dia vou dizer:
- chorei a primeira vez que ouvi sigur-rós!
vai parecer interessante. mas chorei por ela de novo. porque dormi um dia inteiro, e sonhei um dia inteiro com ela, com todo esse ódio.
ah, eu a odeio. como não odiei ninguém, aquela vaca traidora.
um amigo me disse essa verdade, pelo ICQ:
- você fica aí chorando por uma menina, que não dá a mínima por você e uma hora dessas deve tá trepando feliz com o namorado.
óbvio, hoje é domingo, não há nada pra se fazer a não ser trepar ou andar por aí como um babaca entediado.
eu particularmente ando sem opção.
o único detalhe é: não estou chorando por ela. eu a odeio, isso já está bem claro na minha cabeça. choro é por mim, por ter sido tão sincero e me doado pra quem não valia.
[censurado em 30/04/03]
e qualquer dia vou dizer:
- chorei a primeira vez que ouvi sigur-rós!
vai parecer interessante. mas chorei por ela de novo. porque dormi um dia inteiro, e sonhei um dia inteiro com ela, com todo esse ódio.
ah, eu a odeio. como não odiei ninguém, aquela vaca traidora.
um amigo me disse essa verdade, pelo ICQ:
- você fica aí chorando por uma menina, que não dá a mínima por você e uma hora dessas deve tá trepando feliz com o namorado.
óbvio, hoje é domingo, não há nada pra se fazer a não ser trepar ou andar por aí como um babaca entediado.
eu particularmente ando sem opção.
o único detalhe é: não estou chorando por ela. eu a odeio, isso já está bem claro na minha cabeça. choro é por mim, por ter sido tão sincero e me doado pra quem não valia.
[censurado em 30/04/03]
quinta-feira, janeiro 16, 2003
recaída
foi a palavra que mais ouvi essa semana. escreveria uma coisa sobre, mas ela fez tão bem:
"Depois de dias de relativa felicidade ela se vê novamente naquela situação. Não chora, a tristeza é muito maior. Daquelas que batem tão forte que não há espaço para exteorização da dor. E faz frio nos ossos. Parece que nunca vai acabar essa história de recaídas. Parece que nunca fará efeito. Parece que não há saída.
E agora os reflexos são externos e físicos. E esconder é cada vez mais difícil, mas ela continua tentando esconder. Medo? Vergonha? Vai saber...
Vontade de socar, de matar, de agredir. Ninguém mais além de si. Vontade de ser útil. Vontade de se ocupar. Vontade de ser de alguém. Vontade de correr. Hoje ela pediu a chuva, mas nem a chuva adiantou. Hoje ela negou as fugas habituais, melhor sofrer lúcida. Hoje ela sofreu. De novo. Hoje ela se tratou como terceira pessoa.
Onde está o eu?"
melhor: ela faz tão bem. olha só.
foi a palavra que mais ouvi essa semana. escreveria uma coisa sobre, mas ela fez tão bem:
"Depois de dias de relativa felicidade ela se vê novamente naquela situação. Não chora, a tristeza é muito maior. Daquelas que batem tão forte que não há espaço para exteorização da dor. E faz frio nos ossos. Parece que nunca vai acabar essa história de recaídas. Parece que nunca fará efeito. Parece que não há saída.
E agora os reflexos são externos e físicos. E esconder é cada vez mais difícil, mas ela continua tentando esconder. Medo? Vergonha? Vai saber...
Vontade de socar, de matar, de agredir. Ninguém mais além de si. Vontade de ser útil. Vontade de se ocupar. Vontade de ser de alguém. Vontade de correr. Hoje ela pediu a chuva, mas nem a chuva adiantou. Hoje ela negou as fugas habituais, melhor sofrer lúcida. Hoje ela sofreu. De novo. Hoje ela se tratou como terceira pessoa.
Onde está o eu?"
melhor: ela faz tão bem. olha só.
terça-feira, janeiro 14, 2003
post ligeirinho, do serviço.
não sei se aguento cantar cure. hoje coloquei umas três músicas cicatrizes, pra mostrar pra minha irmã que na nova banda vou cantar, não gritar.
chorei com pictures of you, ela se assustou.
- é que eu lembro de coisas.
- da ritinha?
- é.
os dois sem graça. lá em casa a gente se ama mas não se declara.
saiu do quarto eu fechei a porta e fiquei naquela por uma meia hora. putz.
é ao menos o que quero,
tão e tão cansado.
não sei se aguento cantar cure. hoje coloquei umas três músicas cicatrizes, pra mostrar pra minha irmã que na nova banda vou cantar, não gritar.
chorei com pictures of you, ela se assustou.
- é que eu lembro de coisas.
- da ritinha?
- é.
os dois sem graça. lá em casa a gente se ama mas não se declara.
saiu do quarto eu fechei a porta e fiquei naquela por uma meia hora. putz.
</pain>
é ao menos o que quero,
tão e tão cansado.
segunda-feira, janeiro 13, 2003
"So o que pude fazer foi observa-lo enquanto chorava. E doloroso tomar conhecimento da sua dor, saber quanto pesa sobre seus os ombros e nao ter palavras, apenas ouvidos. Mergulhados em alcool, mediocridade e decadencia. Tão tipicos.
Detesto cada vez mais a mediocridade que o espelho me mostra. Afasto a angústia. Sou apenas mais um."
não fui eu quem escreveu.
Detesto cada vez mais a mediocridade que o espelho me mostra. Afasto a angústia. Sou apenas mais um."
não fui eu quem escreveu.
domingo, janeiro 12, 2003
...
and so we watch the sun come up
from the edge of the deep green sea
and she listens like her head's on fire
like she wants to believe in me
so I try
put your hands in the sky
surrender
remember
we'll be here forever
and we'll never say goodbye...
I've never been so
colourfully-see-through-head before
I've never been so
wonderfully-me-you-want-some-more
and all I want is to keep it like this
you and me alone
a secret kiss
and don't go home
don't go away
don't let this end
please stay
not just for today
never never never never never let me go she says
hole me like this for a hundred thousand million days
but suddenly she slows
and looks down at my breaking face
why do you cry? what did I say?
but it's just rain I smile
brushing my tears away...
I wish I could just stop
I know another moment will break my heart
too many tears
too many times
too many years I've cried over you
how much more can we use it up?
drink it dry?
take this drug?
looking for something forever gone
but something
we will always want?
why why why are you letting me go? she says
I feel you pulling back
I feel you changing shape...
and just as I'm breaking free
she hangs herself in front of me
slips her dress like a flag to the floor
and hands in the sky
surrenders it all...
I wish I could just stop
I know another moment will break my heart
too many tears
too many times
too many years I've cried for you
it's always the same
wake up in the rain
head in pain
hung in shame
a different name
same old game
love in vain
and miles and miles and miles and miles and miles
away from home again...
(from the edge of the deep green sea, the cure)
and so we watch the sun come up
from the edge of the deep green sea
and she listens like her head's on fire
like she wants to believe in me
so I try
put your hands in the sky
surrender
remember
we'll be here forever
and we'll never say goodbye...
I've never been so
colourfully-see-through-head before
I've never been so
wonderfully-me-you-want-some-more
and all I want is to keep it like this
you and me alone
a secret kiss
and don't go home
don't go away
don't let this end
please stay
not just for today
never never never never never let me go she says
hole me like this for a hundred thousand million days
but suddenly she slows
and looks down at my breaking face
why do you cry? what did I say?
but it's just rain I smile
brushing my tears away...
I wish I could just stop
I know another moment will break my heart
too many tears
too many times
too many years I've cried over you
how much more can we use it up?
drink it dry?
take this drug?
looking for something forever gone
but something
we will always want?
why why why are you letting me go? she says
I feel you pulling back
I feel you changing shape...
and just as I'm breaking free
she hangs herself in front of me
slips her dress like a flag to the floor
and hands in the sky
surrenders it all...
I wish I could just stop
I know another moment will break my heart
too many tears
too many times
too many years I've cried for you
it's always the same
wake up in the rain
head in pain
hung in shame
a different name
same old game
love in vain
and miles and miles and miles and miles and miles
away from home again...
(from the edge of the deep green sea, the cure)
10 de Agosto de 2000.
ela voltou de intercâmbio, você não dormiu de ansiedade. é sua melhor amiga, nada faz sentido na sua vida já fazem 11 meses. muita coisa não ficou clara, principalmente depois daquele beijo de despedida, do qual nunca coversaram.
você imagina a cena: ela chega na plataforma, radiante e linda, corre até você e explode em abraço no seu peito. os dois choram, choram e dizem o quanto se amam, e então tudo volta a fazer sentido. mas não é assim que acontece.
ela chega tímida, cabelo comprido verde, diferente. NÃO TE OLHA NOS OLHOS. ele, que já foi seu melhor amigo, o melhor que você jamais teve ou vai ter, está a menos de um metro de distânca, mas vocês não se falam, nem existem um para o outro. é tudo estranho, parece que o mundo perdeu uma peça importante e nada nunca mais vai funcionar direto.
almoçam e saem juntos, e se encontram por alguns dias. em um desses dias, no banco de alumínio da praça da savassi, você comenta:
- você não me olha nos olhos.
- eu não posso.
- por quê?
- porque eu te amo. - e ela chora.
é de fato a coisa mais bonita da sua vida. não que existam outras coisas tão bonitas na sua vida, mas nenhuma ultrapassa aquele momento. você é criança, não sabe o que fala, muito menos o que quer. teve todo um ano pra tornar sua cabeça um labiritno, até quis morrer. o que se pode fazer? então você a abraça, e ela chora lágrimas quentes na sua camisa velha. das lágrimas mais significativas da sua curta vida.
na mesma semana, se encontram de novo, na casa dela. ela vai descolorir seu cabelo, tem muito mais experiência que você nessas coisas. os dois riem, se divertem, se amam em cada carinho e piada. o mundo é o melhor lugar que existe agora que ela está perto.
aplicam o descolorante, ela coloca aquela toquinha de alumínio na sua cabeça. pelo espelho, você se acha parecido com um frango assado. e os dois riem de novo, e decidem ver aquela fita do cure que ela te disse.
é tudo muito lindo. na platéia, na multidão, um cara levanta uma paca escrita "CURE ME!", você e seu coração de manteiga se emocionam. é uma sensação estranha essa nostalgia de algo que nunca viveu... mas você viveu a ausência daquela menina linda que tanto ama, e chorou e se machucou ouvindo aquelas músicas. e todo o peso daqueles dias se condensam naquele segundo, enquanto na tv eles tocam from the edge of the deep green sea.
você chora. sente a lágrima morna escorrendo na sua bochecha direita. ela te percebe, ela te beija. tudo faz sentido. os dois se beijam, e choram juntos.
você a abraça forte, diz que tudo vai dar certo. tudo vai dar certo. tudo vai dar certo. tudo vai dar certo. tudo tem que.
- eu te amo. (é a primeira vez que teu coração fala tão claro)
ficam juntos pelos dois próximos anos de sua vida, os anos que foi vivo. dois anos dos quais cada tristeza teve seu sentido, e tudo construia e agregava. você se tornou melhor por ela. um dia se pergunta:
- sou feliz?
e surpreende com uma resposta positiva: completamente. não existe nenhuma outra mulher, nada precisa. você a ama, e sabe disso. deita sua cabeça no travesseiro com a tranquilidade dos amados.
mas um dia tudo acaba, e ela te troca por aquele se ex-melhor amigo, do começo da estória, que não fala mais com você.
durante seis meses, tudo o que você faz é merda, e todas as escolhas importantes terminam mal.
vai nessa festa onde tocam três vezes from the edge of the deep green sea, e tudo aquilo volta, multiplicado por todo o álcool da sua nova vida de vícios.
está sozinho, completamente sozinho. em uma casa escura, dançando em uma sala que não conhece, onde ninguém dá a mínima se você está vivo ou morto. ninguém sabe o que você sente, ou o que tudo aquilo te significa, e está entupido demais pra chorar. seria muito muito óbvio. o desespero.
percebe então que toda essa força que acredita ter não te sustenta em nada, se sente o perdido, preferia morrer. você ainda a ama, embora também a odeie. nunca vai saber como seria se a encontrasse novamente, e não importa no fim das contas, é passado. se sente um puta cara legal, um puta cara legal e sozinho, grandes merdas.
(você não tem fé nas pessoas, então faça um esforço pra acreditar em você. tenta ler aquele romance budista que te inspira, não há mesmo nenhuma esperança.)
a noite termina às 10 da manhã, se lembra que esteve muito bêbado.
no seu quarto, sozinho, finalmente consegue chorar. e o faz como uma criança faria.
uma criança sozinha.
ela voltou de intercâmbio, você não dormiu de ansiedade. é sua melhor amiga, nada faz sentido na sua vida já fazem 11 meses. muita coisa não ficou clara, principalmente depois daquele beijo de despedida, do qual nunca coversaram.
você imagina a cena: ela chega na plataforma, radiante e linda, corre até você e explode em abraço no seu peito. os dois choram, choram e dizem o quanto se amam, e então tudo volta a fazer sentido. mas não é assim que acontece.
ela chega tímida, cabelo comprido verde, diferente. NÃO TE OLHA NOS OLHOS. ele, que já foi seu melhor amigo, o melhor que você jamais teve ou vai ter, está a menos de um metro de distânca, mas vocês não se falam, nem existem um para o outro. é tudo estranho, parece que o mundo perdeu uma peça importante e nada nunca mais vai funcionar direto.
almoçam e saem juntos, e se encontram por alguns dias. em um desses dias, no banco de alumínio da praça da savassi, você comenta:
- você não me olha nos olhos.
- eu não posso.
- por quê?
- porque eu te amo. - e ela chora.
é de fato a coisa mais bonita da sua vida. não que existam outras coisas tão bonitas na sua vida, mas nenhuma ultrapassa aquele momento. você é criança, não sabe o que fala, muito menos o que quer. teve todo um ano pra tornar sua cabeça um labiritno, até quis morrer. o que se pode fazer? então você a abraça, e ela chora lágrimas quentes na sua camisa velha. das lágrimas mais significativas da sua curta vida.
na mesma semana, se encontram de novo, na casa dela. ela vai descolorir seu cabelo, tem muito mais experiência que você nessas coisas. os dois riem, se divertem, se amam em cada carinho e piada. o mundo é o melhor lugar que existe agora que ela está perto.
aplicam o descolorante, ela coloca aquela toquinha de alumínio na sua cabeça. pelo espelho, você se acha parecido com um frango assado. e os dois riem de novo, e decidem ver aquela fita do cure que ela te disse.
é tudo muito lindo. na platéia, na multidão, um cara levanta uma paca escrita "CURE ME!", você e seu coração de manteiga se emocionam. é uma sensação estranha essa nostalgia de algo que nunca viveu... mas você viveu a ausência daquela menina linda que tanto ama, e chorou e se machucou ouvindo aquelas músicas. e todo o peso daqueles dias se condensam naquele segundo, enquanto na tv eles tocam from the edge of the deep green sea.
você chora. sente a lágrima morna escorrendo na sua bochecha direita. ela te percebe, ela te beija. tudo faz sentido. os dois se beijam, e choram juntos.
você a abraça forte, diz que tudo vai dar certo. tudo vai dar certo. tudo vai dar certo. tudo vai dar certo. tudo tem que.
- eu te amo. (é a primeira vez que teu coração fala tão claro)
ficam juntos pelos dois próximos anos de sua vida, os anos que foi vivo. dois anos dos quais cada tristeza teve seu sentido, e tudo construia e agregava. você se tornou melhor por ela. um dia se pergunta:
- sou feliz?
e surpreende com uma resposta positiva: completamente. não existe nenhuma outra mulher, nada precisa. você a ama, e sabe disso. deita sua cabeça no travesseiro com a tranquilidade dos amados.
mas um dia tudo acaba, e ela te troca por aquele se ex-melhor amigo, do começo da estória, que não fala mais com você.
durante seis meses, tudo o que você faz é merda, e todas as escolhas importantes terminam mal.
vai nessa festa onde tocam três vezes from the edge of the deep green sea, e tudo aquilo volta, multiplicado por todo o álcool da sua nova vida de vícios.
está sozinho, completamente sozinho. em uma casa escura, dançando em uma sala que não conhece, onde ninguém dá a mínima se você está vivo ou morto. ninguém sabe o que você sente, ou o que tudo aquilo te significa, e está entupido demais pra chorar. seria muito muito óbvio. o desespero.
percebe então que toda essa força que acredita ter não te sustenta em nada, se sente o perdido, preferia morrer. você ainda a ama, embora também a odeie. nunca vai saber como seria se a encontrasse novamente, e não importa no fim das contas, é passado. se sente um puta cara legal, um puta cara legal e sozinho, grandes merdas.
(você não tem fé nas pessoas, então faça um esforço pra acreditar em você. tenta ler aquele romance budista que te inspira, não há mesmo nenhuma esperança.)
a noite termina às 10 da manhã, se lembra que esteve muito bêbado.
no seu quarto, sozinho, finalmente consegue chorar. e o faz como uma criança faria.
uma criança sozinha.
sábado, janeiro 11, 2003
ah...
me esforcei, mas não foi como queria.
a compania foi boa, mas estava cansado, mesmo psicologicamente. hoje foi mais fácil ser frágil.
outro esforço, apostei as fichas na banda. dançar SEMPRE ajuda. mas o show foi... hum..
bem. achei mais proveitoso a tv ao lado do palco, com um filme mudo do chaplin. (quem sabe a próxima música)
tentei reparar nas pessoas dançando... (tenta de novo)
fiquei imaginando qual a metáfora adequada pra descrever um aquilo no meu blog. (lama)
a melhor foi um bando de autistas jogando milho a pombos epilépticos. (não fazia muito sentido pra mim também)
e a culpa? eu chamei pessoas praquele lugar. disse que a banda era boa, o show valia a pena. me senti péssimo.
certo, considera o sono. considera uma noite datilografando tabelas no excel, tabelas cheia de números, números e mais números parecidos. considera uma manhã preenchendo plano de negócios do SEBRAE, com campos e mais campos muito parecidos. três ou quatro horas de sono picado por celular e problemas na impressora, fechando com quatro longas horas discutindo negócios.
desgastei meu lado pollyana essa noite.
complicado é que estou assim tem dias. os programas são sempre médios, apesar do esforço não me divirto muito.
hoje, reencontro a renata, quero ver a vivi, e vou na casa do rogéro pra uma festa.
tem que ser melhor.
queria postar uma foto da paula, que tava muito muito muito linda hoje. mas o dono da foto já desconectou e não deu pra pedir autorização. depois eu posto. tá uma coisinha...
me esforcei, mas não foi como queria.
a compania foi boa, mas estava cansado, mesmo psicologicamente. hoje foi mais fácil ser frágil.
outro esforço, apostei as fichas na banda. dançar SEMPRE ajuda. mas o show foi... hum..
bem. achei mais proveitoso a tv ao lado do palco, com um filme mudo do chaplin. (quem sabe a próxima música)
tentei reparar nas pessoas dançando... (tenta de novo)
fiquei imaginando qual a metáfora adequada pra descrever um aquilo no meu blog. (lama)
a melhor foi um bando de autistas jogando milho a pombos epilépticos. (não fazia muito sentido pra mim também)
e a culpa? eu chamei pessoas praquele lugar. disse que a banda era boa, o show valia a pena. me senti péssimo.
certo, considera o sono. considera uma noite datilografando tabelas no excel, tabelas cheia de números, números e mais números parecidos. considera uma manhã preenchendo plano de negócios do SEBRAE, com campos e mais campos muito parecidos. três ou quatro horas de sono picado por celular e problemas na impressora, fechando com quatro longas horas discutindo negócios.
desgastei meu lado pollyana essa noite.
complicado é que estou assim tem dias. os programas são sempre médios, apesar do esforço não me divirto muito.
hoje, reencontro a renata, quero ver a vivi, e vou na casa do rogéro pra uma festa.
tem que ser melhor.
queria postar uma foto da paula, que tava muito muito muito linda hoje. mas o dono da foto já desconectou e não deu pra pedir autorização. depois eu posto. tá uma coisinha...
sexta-feira, janeiro 10, 2003
ai ai.
vi esse filminho da Disney, Monstros SA. e chorei.
a menininha é a cara da filhinha que uma vez sonhei que teria com a minha ex.
acho que garotos são ainda mais sensíveis que garotas. alguns inclusive têm também aqueles dias super sensíveis.
mas nesse caso não são hormônios, é coração mole mesmo.
ai ai.
vi esse filminho da Disney, Monstros SA. e chorei.
a menininha é a cara da filhinha que uma vez sonhei que teria com a minha ex.
acho que garotos são ainda mais sensíveis que garotas. alguns inclusive têm também aqueles dias super sensíveis.
mas nesse caso não são hormônios, é coração mole mesmo.
ai ai.
quarta-feira, janeiro 08, 2003
do rogério marcus, publicado originalmente no prato do dia:
.. e ainda deu o conceito, por ICQ:
Eu tinha em mente aquele discurso que diz que a dor vem da vaidade, de levar-se a serio, que prega a aceitação de uma suposta não importância do ser humano. A idéia então era contestar isso, o Pessoa pega o bonde andando e entende o monólogo do cara como um lamento e não uma desautorização do lamento.
.. e ainda deu o conceito, por ICQ:
Eu tinha em mente aquele discurso que diz que a dor vem da vaidade, de levar-se a serio, que prega a aceitação de uma suposta não importância do ser humano. A idéia então era contestar isso, o Pessoa pega o bonde andando e entende o monólogo do cara como um lamento e não uma desautorização do lamento.
uma amiga me escreveu:
marcello
pecar por amar
assim o faz
assim os sensíveis o fazem.
o amor mata mais rápido
e morrer tornar-se-á algo belo
assim como valorizo.
é estranho.
pensar-se na restrição da felicidade a uma só pessoa.
mas nossos valores [que valores] dizem isso.
e através disso os sensíveis... buscam.
amores...
pelo áspero até as estrelas.
essa última frase, quem me disse foi ela.
marcello
pecar por amar
assim o faz
assim os sensíveis o fazem.
o amor mata mais rápido
e morrer tornar-se-á algo belo
assim como valorizo.
é estranho.
pensar-se na restrição da felicidade a uma só pessoa.
mas nossos valores [que valores] dizem isso.
e através disso os sensíveis... buscam.
amores...
pelo áspero até as estrelas.
essa última frase, quem me disse foi ela.
terça-feira, janeiro 07, 2003
receita de café da manhã zumbi:
- dois ovos;
- cubinhos de mussarela;
- azeitona picada;
- banana bem picada;
- arroz.
mistura tudo numa panela, nessa mesma ordem; meche, meche, meche, até cheirar.
voilá!
um prato exótico, com um cheiro peculiar, uma aparência pitoresca, e um gosto horrível. argh.
esse post bobo eu só fiz pra contar que eu lavei minha mão na chuva. pq acabou a água aqui em casa.
sei lá, achei bonitim. deu vontade de tomar banho na chuva, mas o sol já apareceu.
...
voltando ao último post, gostaria de enriquecê-lo. entenda isso como um apêndice de post:
Sansara: as vicissitudes do mundo, da vida e da morte da existência humana; a instabilidade e a efemeridade das coisas; a agitação do mundo; a vaidade e a inquietude da vida humana.
... e eu queria deixar claro que esse post não é uma mensagem secreta pra ninguém! me tocou pq tem a ver com minha vida, dentro de um contexto geral, ok?
aproveitando meu bom humor, bom dia de novo!
- dois ovos;
- cubinhos de mussarela;
- azeitona picada;
- banana bem picada;
- arroz.
mistura tudo numa panela, nessa mesma ordem; meche, meche, meche, até cheirar.
voilá!
um prato exótico, com um cheiro peculiar, uma aparência pitoresca, e um gosto horrível. argh.
esse post bobo eu só fiz pra contar que eu lavei minha mão na chuva. pq acabou a água aqui em casa.
sei lá, achei bonitim. deu vontade de tomar banho na chuva, mas o sol já apareceu.
...
voltando ao último post, gostaria de enriquecê-lo. entenda isso como um apêndice de post:
Sansara: as vicissitudes do mundo, da vida e da morte da existência humana; a instabilidade e a efemeridade das coisas; a agitação do mundo; a vaidade e a inquietude da vida humana.
... e eu queria deixar claro que esse post não é uma mensagem secreta pra ninguém! me tocou pq tem a ver com minha vida, dentro de um contexto geral, ok?
aproveitando meu bom humor, bom dia de novo!
olá. eu sou a insônia de Jack.
Jack não queria postar.
Jack decidiu dormir.
Jack (re)leu um livro e,
olha só o que Jack encontrou:
arram:
(não, não é tipinho. é o cigarro mesmo)
"... e ainda quando dele se apartara, para tomar rumos incertos. Quanto tempo não decorrera, sem que a voz secreta ressoasse em seu íntimo, sem que ele galgasse altura alguma? Como se tornara plano e desinteressante o caminho que trilhava, sem perseguir nenhum objetivo grandioso, sem sede nem exaltação, saturado e, todavia, insaciável! Durante todos esses anos, inconscientemente se esforçara, ansiara por ser uma criatura igual às demais , igual àqueles tolos e, apesar disso, levara uma vida muito mais triste, muito mais pobre do que eles, que tinham propósitos e preocupações diferentes. Todo aquele mundo de Kamasvamis afigurava-se-lhe como um mero brinquedo, num bailado que se contempla, numa comédia. Somente Kamala lhe fora cara, mas isso também não mudara? Tinha ele necessidade dela? Ou ela dele? Não se dedicavam ambos a um jogo sem fim? Era esse o desígnio para o qual se precisasse viver? Não, nunca! Esse jogo chama-se Sansara, um brinquedo para criança, agradável talvez para quem usasse uma vez, duas, dez vezes. Mas, para que recomeça-lo sempre e sempre?
Nesse instante, Sidarta deu-se conta de que o jogo terminara, de que jamais poderia voltar a fazer parte dele."
é mais light do que parece. no fim, encontra a Verdade, ultrapassa a Dor e Sofrimento, através da superação do Desejo.
não é meu livro predileto de Herman Hesse, Sidarta. mas gosto da estória, me resgata um quê de espiritual.
ok, a fase marcello-vs-mundo acabou. tenho fé, acredito. na verdade, nunca deixei de acreditar em energia ou espírito, e penso que nenhuma fé é verdadeira sem um contanste questionamento, e provações pessoais.
uma amiga diz que provações são oportunidades de evolução. em uma situação cômoda, a tendência é estagnar. frente a um infortúnio, mudança se afigura como uma possibilidade real e (muitas vezes) necessária.
essa foi minha segunda feira iluminada. apesar dos pequenos momentos placebo, a música do dia foi rescue, do echo & the bunnymen. e em segundo lugar, like a virgin, sem nenhum motivo significativo (=
nossa, já é muito cedo. vou tentar dormir. bom dia.
Jack não queria postar.
Jack decidiu dormir.
Jack (re)leu um livro e,
olha só o que Jack encontrou:
arram:
(não, não é tipinho. é o cigarro mesmo)
"... e ainda quando dele se apartara, para tomar rumos incertos. Quanto tempo não decorrera, sem que a voz secreta ressoasse em seu íntimo, sem que ele galgasse altura alguma? Como se tornara plano e desinteressante o caminho que trilhava, sem perseguir nenhum objetivo grandioso, sem sede nem exaltação, saturado e, todavia, insaciável! Durante todos esses anos, inconscientemente se esforçara, ansiara por ser uma criatura igual às demais , igual àqueles tolos e, apesar disso, levara uma vida muito mais triste, muito mais pobre do que eles, que tinham propósitos e preocupações diferentes. Todo aquele mundo de Kamasvamis afigurava-se-lhe como um mero brinquedo, num bailado que se contempla, numa comédia. Somente Kamala lhe fora cara, mas isso também não mudara? Tinha ele necessidade dela? Ou ela dele? Não se dedicavam ambos a um jogo sem fim? Era esse o desígnio para o qual se precisasse viver? Não, nunca! Esse jogo chama-se Sansara, um brinquedo para criança, agradável talvez para quem usasse uma vez, duas, dez vezes. Mas, para que recomeça-lo sempre e sempre?
Nesse instante, Sidarta deu-se conta de que o jogo terminara, de que jamais poderia voltar a fazer parte dele."
é mais light do que parece. no fim, encontra a Verdade, ultrapassa a Dor e Sofrimento, através da superação do Desejo.
não é meu livro predileto de Herman Hesse, Sidarta. mas gosto da estória, me resgata um quê de espiritual.
ok, a fase marcello-vs-mundo acabou. tenho fé, acredito. na verdade, nunca deixei de acreditar em energia ou espírito, e penso que nenhuma fé é verdadeira sem um contanste questionamento, e provações pessoais.
uma amiga diz que provações são oportunidades de evolução. em uma situação cômoda, a tendência é estagnar. frente a um infortúnio, mudança se afigura como uma possibilidade real e (muitas vezes) necessária.
essa foi minha segunda feira iluminada. apesar dos pequenos momentos placebo, a música do dia foi rescue, do echo & the bunnymen. e em segundo lugar, like a virgin, sem nenhum motivo significativo (=
nossa, já é muito cedo. vou tentar dormir. bom dia.
segunda-feira, janeiro 06, 2003
domingo, janeiro 05, 2003
hey, mister rock'n'roll, como foi sua noite?
ah.
eddies fries + eddies cokes + rockabilly + comunidade blogueira
na up, dançamos como loucos, dançamos como poucos (ô trocadilho infame, hem paulinha?). todo o swing latino do pessoal. afe.. pessoal caliente!
mas o ponto alto foi conversar com a menina doce.
... e ela dança tão bonitinho!
ooohh.. how cute!
ah.
eddies fries + eddies cokes + rockabilly + comunidade blogueira
na up, dançamos como loucos, dançamos como poucos (ô trocadilho infame, hem paulinha?). todo o swing latino do pessoal. afe.. pessoal caliente!
mas o ponto alto foi conversar com a menina doce.
... e ela dança tão bonitinho!
ooohh.. how cute!
sábado, janeiro 04, 2003
a noite aconteceu às 6 da manhã, durou até às 10.
outro recorde imbecil.
...
mentira. o programa não merece todo esse mal-humor. conversa agradável, companhias geniais e até um smiths na tv de background.
chato mesmo é chegar em casa e encarar os vazios.
(agulhada sem sentido, sem sentido)
outro recorde imbecil.
...
mentira. o programa não merece todo esse mal-humor. conversa agradável, companhias geniais e até um smiths na tv de background.
chato mesmo é chegar em casa e encarar os vazios.
ah, foda-se.
(agulhada sem sentido, sem sentido)
sexta-feira, janeiro 03, 2003
não se enterra o amor quebrado, ele ressurge e assombra.
joga em um canto, vigia, espera mofar e apodrecer.
depois de algum tempo, o fedor impreguina. toma seu cabelo e roupas, pra te lembrar do teu crime.
resista.
deve se superar o malcheiro e o medo, olhando a caveira de frente. sem fraquejar. sem desespero.
a decomposição é longa, a náusea constante. se suportar, você é livre.
...
que venham os vermes.
joga em um canto, vigia, espera mofar e apodrecer.
depois de algum tempo, o fedor impreguina. toma seu cabelo e roupas, pra te lembrar do teu crime.
resista.
deve se superar o malcheiro e o medo, olhando a caveira de frente. sem fraquejar. sem desespero.
a decomposição é longa, a náusea constante. se suportar, você é livre.
...
que venham os vermes.
quinta-feira, janeiro 02, 2003
There'll be times
When my crimes
Will seem almost unforgivable
I give in to sin
Because you have to make this life livable
(...)
Strangelove
Strange highs and strange lows
Strangelove
That's how my love goes
Strangelove
Will you give it to me
Will you take the pain
I will give to you
Again and again
And will you return it
(...)
Pain will you return it
I'll say it again - pain
Pain will you return it
I won't say it again
(...)
I give in
Again and again
I give in
That's how my love goes
I give in
I'll say it again
I give in
(strangelove, depeche mode)
When my crimes
Will seem almost unforgivable
I give in to sin
Because you have to make this life livable
(...)
Strangelove
Strange highs and strange lows
Strangelove
That's how my love goes
Strangelove
Will you give it to me
Will you take the pain
I will give to you
Again and again
And will you return it
(...)
Pain will you return it
I'll say it again - pain
Pain will you return it
I won't say it again
(...)
I give in
Again and again
I give in
That's how my love goes
I give in
I'll say it again
I give in
(strangelove, depeche mode)
I would tell you about the things they put me through
The pain I've been subjected to
But the Lord himself would blush
The countless feasts laid at my feet
Forbidden fruits for me to eat
But I think your pulse would start to rush
Now I'm not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Morality would frown upon
Decency look down upon
The scapegoat fate's made of me
But I promise now, my judge and jurors
My intentions couldn't have been purer
My case is easy to see
I'm not looking for a clearer conscience
Peace of mind after what I've been through
And before we talk of any repentance
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
(...)
(walking in my shoes, depeche mode)
The pain I've been subjected to
But the Lord himself would blush
The countless feasts laid at my feet
Forbidden fruits for me to eat
But I think your pulse would start to rush
Now I'm not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Morality would frown upon
Decency look down upon
The scapegoat fate's made of me
But I promise now, my judge and jurors
My intentions couldn't have been purer
My case is easy to see
I'm not looking for a clearer conscience
Peace of mind after what I've been through
And before we talk of any repentance
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
(...)
(walking in my shoes, depeche mode)
The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A murderous desire for love
How can they look into my eyes
And still they don't believe me?
How can they hear me say those words
Still they don't believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever, they ever, believe me?
Oh ...
The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A plundering desire for love
(...)
And when you want to Live
How do you start?
Where do you go?
Who do you need to know?
Oh ...Oh no ...
Oh ...La ...
(the boy with a thorn in his side, the smiths)
Behind the hatred there lies
A murderous desire for love
How can they look into my eyes
And still they don't believe me?
How can they hear me say those words
Still they don't believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever, they ever, believe me?
Oh ...
The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A plundering desire for love
(...)
And when you want to Live
How do you start?
Where do you go?
Who do you need to know?
Oh ...Oh no ...
Oh ...La ...
(the boy with a thorn in his side, the smiths)
quarta-feira, janeiro 01, 2003
" Não escondas, ó homem, teu rosto atrás da aba do teu chapéu. Verte a tua dor em palavras, porque a dor que não se externa grita no íntimo até que o coração desfalece."
(Shakespeare)
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar,
que daqui para diante vai ser diferente."
(Carlos Drummond de Andrade)
(Shakespeare)
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar,
que daqui para diante vai ser diferente."
(Carlos Drummond de Andrade)
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