sexta-feira, novembro 29, 2002

logo que apresentei hoje em meu projeto final de design:



ando meio monotemático.
nossa! 4 posts falando de quatro meninas diferentes. seguidos.

eu não estou me reconhecendo.
beijo.

minha professora de design hoje me deu um, muito próximo à boca. foi bom.. como ela segurou em meu rosto. disse ainda:

- só vou na festa se o freak for.

a festa à fantasia da turma dia 7. freak, disse ela que sou eu.

nota: ela não é branquela, magrela, não tem o cabelo curto nem avermelhado. e também não é louca, aparentemente.
pelo contrário: é divertida, responsável. loira, do cabelo liso e escorrido, olhos azuis e pele dourada. uma gracinha. nossa diferença de idade é de 7 anos: não é mais menina, é mulher.

vai ver é disso que eu preciso.

quinta-feira, novembro 28, 2002

ontem reencontrei com essa,

que acho interessantíssima, linda, e não tem nada que aponte que me faria sofrer. pena que não lembro o nome.

ainda assim, talvez haja esperança.

eu não consigo esquecê-la.

todo mundo sabe, todo mundo diz, que não é ela, que nunca ia dar certo mesmo.

mas a verdade, é que morro de saudades dessa que nunca vai ser minha, pois é de todos. nossa, como eu sinto falta.

acho que preciso de terapia. sei que sou adepto de auto-análise, e normalmente duvido muito que alguém entenderia melhor que eu o que se passa na minha cabeça.

mas não sei, e queria saber, se complicação é critério pra eu gostar de alguém. tudo bem, atravesso ganchos, agulhas, lâminas pelo meu corpo. gosto de uma unhas e dentes afiados. mas será que sofro de algum tipo de masoquismo psicológico?

acho que dor física me alivia de dor psicológica. é superação, perversão, auto-subversão, quebra de limites, estímulos extremos, violação dos sentidos. e tenho a faca na mão; eu controlo. eu quero.

mas a outra dor, não tenho nenhuma defesa. e não aceito assim tão fácil que busco isso pra mim. não faz sentido. é muito mais do que sei que posso lidar.

já leu lobo da estepe, de Herman Hesse? tem esse conceito de suicida, não como um alguém que toma uma resolução definitiva, mas sim aquele que sabe que existe a possibilidade real, como uma solução alternativa. não acho que me mataria.

uma vez tomei todos aqueles remédios, mas vomitei no meio da noite, enquanto dormia.

na outra, cortei sobre minha veia em vários lugares diferentes. quando acreditei que a quantidade de sangue era muita e que ia morrer, estanquei o sangue com uma toalha de rosto.

não acho mesmo que me mataria.

da mesma forma, não busco todo esse sofrimento. posso sim ser incapaz de lidar como uma pessoa normal. e realmente, não pretendo. gosto da vida intensa, todas as cores da paleta. gosto dos momentos perfeitos, como eles deveriam ser todos. um final perfeito é melhor que uma continuação estúpida e irreal.não quero sorrir, quero é ter motivo pra sorrir, e a diferença é enorme de um para o outro. eu me odeio profundamente quando sou de outro jeito que não esse.

e ainda não desisti. eu só não sei o que fazer. essa insegurança do tamanho de um trem. fui só mais uma história, das mais breves aposto. ela é de todos e ninguém. são muitos compromissos, que não valem todos juntos por nem um.

seria muito mais fácil se a odiasse.
- Quem passou o esmalte nas suas unhas?
- uma amiga.
- que amiga?
- você não conhece. por que quer saber?
- porque eu vou bater nela.
- não vai nada, eu não vou te falar quem é, rá rá!
- ah é? então pede pra sua amiga tirar esse cravo horrível do seu nariz!

ah, fiquei feliz! tudo bem, minha mãe é ciumenta e isso as vezes me enche. semana passada ela veio com esse papo de que sou galinha, porque não estou mais dormindo em casa. mas hoje no carro foi legal. me senti protegido! vou mandar minha mãe bater em todas as meninas más! ke ke ke

-hey, você é a menina louca que ta fazendo o meu filho sofrer é? então toma! pof! tum! soc!

quarta-feira, novembro 27, 2002

acho que estou desempregado.

me fudi aqui na uni.

azar no amor, azar nos negócios...
she's looking at you
so maybe you're looking too
do you want to be her
or don't you?
of course you do
but would she be you?
Ladybird, ladytron

once there was a young girl
but old enough to know, girl (?)
went by the name of Ladybird

charmed you with the one hand
and broke you in the next hand
then she'd be gone out of your life

if you've got time (if you've got time)
and you're ever to change her mind (to change her mind)
you'll need more than a glass of wine
she's not that kind of girl

you'll never win (you'll never win)
'cause she leaves when you think you're in (think you're in)
doesn't care if it's her or him
she's not that kind of girl

warnings are the cross (?)
no no, no, nothing more or less
she slept with the thought of Ladybird

everywhere you see her
her new possession with her
more than they're not listening to you

if you've got time (if you've got time)
and you're ever to change her mind (to change her mind)
you'll need more than a glass of wine
she's not that kind of girl

you'll never win (you'll never win)
'cause she leaves when you think you're in (think you're in)
doesn't care if it's her or him
she's not that kind of girl

segunda-feira, novembro 25, 2002

ok, eu sou um borderliner.

o problema é até onde vai a borderline: cada semana eu me provo capaz de ir mais e mais distante do ordinário.

barba por fazer, cabelo bagunçado, com sono, ressaca, sangue na camisa, e bolhas sob a pele. estou altamente disfuncional e intoxicado. perigosamente auto-destrutivo. mal sinto esse corpo como meu. me vem à cabeça aquela cena do escritório de clube da luta, o modo como meus chefes e colegas de trabalham olham pra mim hoje, agora.

começou sexta: fomos na end-up, para ouvir enjoy.

a end up é uma boate gay que fica na savassi, próxima a contorno. o público é quase todo composto por homens gays, 30/50 anos, com fetiche por menininhos de esmalte.

enjoy é uma banda excelente de technopop e adjacências, com covers que vão do arqueozóico kraftwerk até uns indies mais recentes como radiohead, recheado sempre por muitos depeche modes. a melhor coisa que já ouvi ao vivo depois de pato fu.

divertidíssimo! quem apresenta os espetáculos é uma drag com vários números preparados, sempre provocando o público. já o show começou morno, acho que os meninos não estavam a vontade com as brincadeiras da drag. mas a medida que a pista enchia, o som encorpou, e eu dancei horrores. acho que fiz sucesso com os titios, não tem como ouvir depeche mode e não dançar bem viadinho! é a melhor parte! tocaram tainted love do soft cell (vou postar a letra, é muito significativa), uma versão extendida de enjoy the silence e até atenderam a pedido meu, com a rush. sei que sábado tocaram de novo, mas sábado eu tinha compromisso... sábado que vem, outro show, no mesmo lugar. se eu não for pra fazenda da renata, estarei lá.

sábado foi um dia pesado. fui à contagem, num bairro cheio de fábricas fumacentas, galpões antigos, sujos de fuligem e sucateiras. surreal. me senti em um cenário de mad max.

almocei uma marmita de mexidão e feijão tropeiro em um barzinho copo sujo, e até agora sinto as consequências. à tarde, trabalhamos produzindo esse livro, desse trabalho final dessa tal matéria produção de livros. ficou muito bom, e estou apaixonado com macintoshs. meu trabalho rendeu muito mais! se eu tivesse um daqueles, economizaria horas e horas de trabalho.. e aquele mouse com infra vermelho, que lazerrrr pra desenhar... quando descobrir um servidor gratúito que funcione pra colocar minhas imagens online, posto a capa do livro. à noite, uma cervejinha noutro barzinho, com direito a chuva, frio e caldo de feijão.

acordei domingo arrasado. tive o pior pesadelo da minha vida.

estava nessa festa, no apartamento novo da rita. lá estavam também a família dela e a minha. não conseguia comportar normalmente, me sentia sujo, e todos percebiam que eu estava ficando louco. completamente neurótico e paranóico. me despi na frente de todo mundo e corri ao banheiro pra me lavar. quando esfreguei minhas costas, descobri que a pele estava completamente podre e necrosada (bem onde eu atravesso os ganchos). era uma carne preta e vinho, viscosa. não havia como limpar, pois aquilo era parte de mim.

então a rita me chamou ao quarto, e me disse coisas doces, abriu o coração, como um dia ela já foi. e eu não resisti, e comecei a chorar. Nesse momento chegou um cara lindo, o novo namorado dela, e os dois riam, me humilhavam e trepavam na minha frente.

o sonho continuou, tão ruim ou pior. eu não vou descrever detalhes pra ver se consigo esquecer. sei que quando acordei (numa puta crise de rinite e com dor de cabeça), com aquela mancha desconhecida no teto, naquele quarto estranho, sentei na cama e fiquei um bom tempo calado, assustado, e quieto, tentando desgrenhar aquele sonho ruim do meu cabelo.

atravessei a cidade chorando no ônibus. em casa, mal tive tempo de tomar uma ducha e comer três salgados horríveis descongelados no microondas. estava atrasado pra body suspension no estúdio do gastão.

cheguei lá passando muito mal, estômago, cabeça, todo o meu corpo estava vivo, girava, mechia e remechia.

suspendi primeiro, com quatro ganchos de quatro milímetros, que doem muito mais que os de seis. a dor é impressionante, maior do que eu esperava. todo o peso que não sentia em mim, sentia no meu aparelho digestivo, era como se a qualquer momento minha barriga fosse abrir e eu fosse me expor vísceras pro mundo. dor dor dor dor. aos poucos a adrenalina transformava em raiva, e fui superando meus limites. consegui levantar os braços, as pernas e até me balancei bem alto. minha pressão sanguínea era uma verdadeira montanha russa.



brincamos com ganchos até a noite, quando decidimos tomar cerveja. uma das loucas da minha vida apareceu por lá. uma dessas que veio com esse papo de sexo hardcore. a paula.

mas a outra louca está certa, eu preciso de colo. eu sou patético. eu quero sexo, eu quero lazer for fun, mas não é a coisa mais fácil pra mim. me envolvo com as pessoas, e tenho uma tendência natural a me sentir um objeto, um brinquedo quando percebo que quem está comigo está tão mais na superfície.

acabamos na casa da lili, todos no sofá. o zumberto acabou ficando com a paula, que continuou me acariciando de um jeito estranho, em lugares estranhos.
do outro lado, o felipe e a vivi quase trepando. o zé e a paula foram embora, a lili foi tomar banho, e fiquei sozinho na sala do lado daquele quase sexo explícito.

foi um saco. aquilo me fez muito mal. eu me senti extremamente sozinho.

[esse pedaço desse post foi censurado, dia 4/12. não posso ser tão explícito com o nome dos outros]

mulher é mesmo foda. em todos os sentidos e significados.

sexta-feira, novembro 22, 2002

sua inconstância
impulsividade
desconsideração.


sua pele branca
seus olhos grandes
a pinta que enfeita
sua boca pequena.


seu calor e seu gosto.


mas principalmente,

por sua ausência.

porque não há alternativa,
eu te odeio.
pedaços de namorada, é o que tem agora.


é um processo tão delicado e frágil (principalmente frágil) o relacionamento. são todas as palavras, cheiros, sabores, escolhas exatas. a lambida, e a mordida certas. as duas.

mas agora você está sozinho de novo.

fez tudo o que conseguiu imaginar, que pudesse mudar alguma coisa. mas nunca vai chegar ao quadro final, não existe o grande plano nem a luz no fim, nunca. a proposta é prosseguir sempre, nunca encontrar nada.

e você continua andando em círculos, um moribundo aleijado e estúpido. embriagado com fantasmas e maldições. seu passado não existe, sequer em você, pois agora tudo são sombras e poeira velha pra irritar seus olhos e pulmão. vai adoecer e se tossir aos poucos.

apostou a alma que nunca teve em tudo o que era mais certo e garantido: por um momento não foi medíocre. mas agora tudo o que aprendeu, depõe contra você. antes era só um ignorante. agora é um desiludido, sem fé e espírito. ficou o espaço, o branco e o frio.

ela? ela esta bem melhor que você. já se construiu mais uma vez. por inteira, tenho certeza.

você? tudo o que você tem são esses pedaços, que vem e vão com a chuva.
agressivo, ansioso e muito tarado.

tanta raiva contida. tanta.

o instinto contido, uma puta vontade de violar.

cheiro de sexo e sangue.

invadir meu antebraço com a colher, bem devagar. experimentar (mais uma vez) a gordura amarela, de manteiga sem sal.

sabor morno de ferro, a ponta da língua. as fibras do músculo se partindo. tendões e veias.

nervoso, nervoso pra caralho.
muito café. muito mesmo.

um puta impulso de morte.

as unhas dentro, bem dentro, no peito. romper a pele aos poucos, violar meu tato, o mamilo esquerdo. me sentir carne, suja e feia. sangue e gordura, branco, amarelo e vermelho.

ser coisa.
coisa morna, viscosa. viva?

um monte de proteínas ordenadas em tecidos quentes e úmidos.
um monte de excrementos e reações químicas.

e hormónios. muitos.

todos são cheiros e gostos diferentes dos meus.

hoje, tou perigoso como uma mulher.

tou lobo da estepe.

vida de solteiro é muito perigosa.

terça-feira, novembro 19, 2002

certo. criei um blog.

não queria cair no lugar comum de começar meu blog justificando seu porquê. mas não tem remédio, não tenho essa resposta, e talvez escrevendo chego a algum lugar.

esse blog não é para você. não quero o compromisso de escrever pra ninguém, até porque isso não sei fazer. portanto, tenho toda a liberdade de ser ridículo. e incoerente.

esse blog é para mim, e não pretendo divulgar seu endereço pra ninguém que possa se preocupar comigo.

no terceiro período, tive um professor que dizia que escrever é uma ação conjunta: quando se escreve, pressupõe-se que alguém vai ler, o que torna o leitor presente quando seus critérios são parâmetro do escritor.

não faço idéia de quem possa ler o que escrevo, e tampouco sei me fazer claro o suficiente que me agrade. sinceramente, nem me entendo. e se este deve ser um exercício egoísta, não me importa que o resultado seja confuso, desinteressante para você. não me importo com o que você pensa (ou, é isto o que quero).

que seja uma catarse. um canal de desabafo. claro que espero que alguém leia sim, mas nenhum compromisso com quem vai fazê-lo.

acho ainda que me expresso melhor por desenhos e cores. em breve monto um novo layout que comporte melhor outros recursos.

não devo escrever com freqüência, pois o modem do meu quarto queimou, e em meu serviço não posso dedicar a concentração e atenção que preciso para escrever. mas pretendo fazê-lo no mínimo uma vez por semana, aos domingos.

talvez assim desenvolvo uma escrita menos truncada, com um pouquinho de poesia /:

não sei o que você pensa sobre tudo isso, acho que comecei muito amargo. tô naqueles dias. quebrando um pouco o gelo, a meaninfull lyric inaugural do meu blog:

reptile, nine inch nails.

she spreads herself wide open to let the insects in.
she leaves a trail of honey to show me where she's been
she has the blood of reptile just underneath her skin.
seeds from a thousand others drip down from within

oh, my beautiful liar.
oh, my precious whore.
my disease, my infection.
i am so impure
devils speak of the ways in which she'll manifest.
angels bleed from the tainted touch of my caress
need to contaminate to alleviate this loneliness.
i now know the depths i reach are limitless

[srteam]

domingo, novembro 17, 2002

não me lembro de todo o fim de semana. sei que foi cheio de desencontros e álcool, como todo o resto de minha vida, hoje.

fiquei sozinho. minha família foi para a fazenda, e me deixaram uma casa bagunçada. tive preguiça de arrumar tudo e dar uma festa, então decidi ir à savassi quinta. um dia perdido: não aconteceu nada bom, chorei na rua e decidi voltar pra casa mais cedo.

de sexta não me lembro...

sábado, acordei com ressaca, ansioso e sozinho. escrevi "toy boy" no meu peito, mas ficou muito raso. é muito difícil o lugar que escolhi, não dá muito ângulo de visão... não quero mesmo isso em mim por muito tempo, mas ficou tão fraco que vou pedir pra alguém fazer de novo.

precisava de ar fresco, fui pra savassi tomar cerveja com as meninas. animamos de ir pro sítio do breno, mesmo sem o puta, que tava com a maria. a vivi tava sofrendo por isso. começou a chover muito, decidimos pela casa do breno, pra esperar a chuva passar. a chuva não passou. acabamos fazendo a festa na minha casa, no fim das contas.

a vivi usou alguma coisa, e começou a suar frio, até chorou no meu colo. fiquei preocupadíssimo. ela não tá nada bem. eu não posso ajudar muito. falou sobre escolhas, fé, krisha. ela tem um olho lindo, tão extremamente sincero, que me lembra uma criança falando. as mãos suavam frio e muito, e ela chorava com todo o rosto. ensopou minha camisa. eu achei lindo, tudo. a vivi, tão branca, pequena, frágil. todo aquele suor e lágrimas, sem cheiro. tão fria. tão intesa. fiquei angustiado. me pediu que olhasse nos olhos, bem no fundo dos olhos. e os olhos são de um castanho claro, quase um mel, e verde no meio. os cílios mais escuros por causa das lágrimas, como rímel. parecem mais redondos por causa das sombracelhas. me impressiona como arquea as sombracelhas.

breno, ronnie e lili começaram a dançar na sala. drum and bass, pancadão, até kelly key (é assim que escreve?), e a lili fez uma performace super divertida! animei, com a vivi, e dançamos os cinco loucos na sala. tomamos banho de mangueira no quintal, dançamos na nossa própria chuva. de madrugada. o som tava alto pra caralho, fiquei impressionado de nenhum vizinho ter ligado. foi um momento que não se esquece nunca, mesmo que se esqueça o nome das pessoas. dormimos juntinhos, na minha cama eu a vivi e o ronnie, breno no chão. lili foi embora preocupada com a mãe, disse que sente coisas. acordamos como família, fizemos macarrão, que tava uma delícia. talvez porque era o nosso macarrão, que compramos, fizemos e comemos juntos. tudo bem que o molho ajudou.


encontramos com o puta e conheci a aline, na casa do ronnie. um doce de menina. nadei, bebi, comi até carne crua, igual bicho. sem tempero é bom. à noite, fiz da piscina coberta um colchão d'água, sob a lua. lá conversei com a aline, que me lembra muito a minha prima mariana. combinamos eu, ela e a vivi de ir em uma sessão de tantra numa sexta próxima qualquer. eu não sei se quero ir, sei lá onde isso pode terminar... a noite, o infeliz do puta chamou a maria pra ir pra lá. foi a coisa-sem-noção do fim de semana. a vivi ficou muito chateada, chorou ainda mais do que no dia anterior. bom que o puta teve o bom senso de ir embora com a maria antes dela subir. eu imagino como a vivi ia ficar triste de ver o cara que ela gosta com outra pessoa.

eu sei que ela sempre soube de tudo, mas a gente se prega peças. eu acreditava que eu poderia lidar com isso, ela, que poderia mudar ele.


todo mundo errou, todo mundo perdeu.